sábado, 23 de maio de 2009

Manuel Graça



Natural de Tomar, ingressou no Sporting em 1955, sagrando-se Campeão Nacional de Fundo em 1957 e terminando a sua carreira em 1961.

Logo no ano seguinte, enveredou pela carreira de treinador, começando pelas camadas mais jovens até chegar a Director Técnico da equipa principal, ganhando tudo o que havia para ganhar, principalmente no tempo de Joaquim Agostinho e, mais tarde, também com Marco Chagas.

A ligação com o Sporting não foi contudo contínua, tendo existido alguns interregnos. Chegou a pensar em abandonar a modalidade após a extinção da equipa de ciclismo do Sporting, em 1987, mas não resistiu à chamada da Sicasal que, sob o seu comando, logo se tornou numa potência da modalidade em Portugal.

Nas memórias de Manuel Graça fica patente que "nessa [naquela] altura, o ciclismo tinha mais impacto. Tinha muita força devido à grande rivalidade entre o Sporting, Benfica e FC Porto". Como treinador, considerou como sendo o seu melhor momento quando "o Joaquim Agostinho chegou à pista de Alvalade, no fim do contra-relógio individual, na última etapa da Volta, com partida de Sintra e meta no Estádio. Foi maravilhosa essa vitória."

Texto retirado em; http://www.forumscp.com

1 comentário:

João Celorico disse...

Bom ciclista mas muito defensivo e calculista. Safava-se porque as Voltas eram pouco mexidas. Já quase estavam entregues, embora a 1ª camisola amarela fosse, quase sempre, para o Américo Raposo. Não se livrou duma monumental vaia, por parte dos sportinguistas quando, na última etapa, a terminar em Alvalade, ele que estava em 5º lugar passou para a frente do António Pedro Júnior, esse sim um corredor de equipa, de princípio ao fim da Volta.
Como treinador, era quase a mesma coisa. Ganhava quando tinha só ases e, mesmo assim, tirou a 1ª Volta ao Agostinho por causa de apostar no Leonel Miranda.