domingo, 31 de janeiro de 2010

Atletas leoninos recordistas da Europa e do Mundo


Ao longo de mais de 100 anos de vida do Sporting, o Atletismo tem sido a modalidade de maior sucesso na história do clube mais eclético de Portugal.
Com efeito, nesta modalidade, o Sporting é detentor de um palmarés ímpar e inigualável, sendo, não apenas, a maior potência do Atletismo Nacional mas, igualmente, uma das maiores do Atletismo Europeu e Mundial, só superado pelo Barcelona, em número de títulos europeus conquistados.
Na verdade, tantos foram os títulos conquistados, até hoje, pelo atletismo leonino, nos vários escalões e especialidades, em masculinos e femininos, quer a nível nacional, quer a nível europeu, que já quase se perdeu a sua conta!
Muitos foram também os atletas leoninos medalhados em grandes competições internacionais, quer a nível de clube, quer a nível de selecção (Jogos Olímpicos, Campeonatos do Mundo e da Europa de pista, quer ao ar livre, quer em pista coberta ("indoor") e Campeonatos do Mundo e da Europa de corta-mato).
A juntar a tudo isto, registe-se, ainda, os recordes da Europa e do Mundo em Atletismo batidos por atletas leoninos, os quais, são aliás, o objecto e tema do nosso artigo. De facto, até hoje, os atletas do Sporting bateram, nada mais nada menos do que, 7 recordes europeus e 3 recordes mundiais, cuja lista apresentamos a seguir:

7 RECORDES DA EUROPA:

- 3 recordes de Fernando Mamede, em 10 000 metros (1981, 1982 e 1984);
- 1 recorde de Carlos Lopes, em 10 000 metros (1982);
- 1 recorde de Carlos Lopes, na Maratona (1985);
- 1 recorde de Dionísio Castro, em 20 000 metros (1990);
- 1 recorde de Francis Obikwelu, em 100 metros (2004).

3 RECORDES DO MUNDO:

- 1 recorde de Fernando Mamede, em 10 000 metros (1984);
- 1 recorde de Carlos Lopes, na Maratona (1985);
- 1 recorde de Dionísio Castro, em 20 000 metros (1990).

Desta lista de recordistas, podemos destacar 2 símbolos eternos do Atletismo leonino, Carlos Lopes e Fernando Mamede, indiscutivelmente, os maiores atletas (masculinos) do Sporting e de Portugal de sempre e dos melhores do seu tempo a nível mundial.

Ciclismo: Equipa do Sporting na "IV volta a Portugal 1933"

Equipa que representou o Sporting no ano de 1933 na "IV Volta a Portugal". Alfredo Trindade neste ano venceu a Volta pela primeira vez. Nesta foto, supomos, que Alfredo Trindade já enverga a camisola amarela, sobre os restantes companheiros não temos dados que os identifiquem. Alfredo Trindade foi a primeira grande referência do ciclismo do Sporting, tendo sido ele a inaugurar o «palmarés» do Sporting na volta a Portugal, com a vitória em 1933. Trindade foi, de resto, o grande rival de José Maria Nicolau, símbolo do Benfica na altura. As principais “batalhas” entre as glórias dos dois clubes lisboetas deram-se essencialmente na Volta a Portugal, com Nicolau a vencer as edições de 1931 e 1934.

A competição começou em 1927, no entanto a segunda edição apenas se realizou em 1931. Em 1936 e 1937 a Volta voltou a não se realizar. Durante a Segunda Guerra Mundial não se realizou de 1942 a 1945. Finalmente em 1975, devido ao processo revolucionário em curso, não houve Volta.

No período de 1940-1980 a competição durava 3 semanas. Nos anos 80 foi reduzida para duas semanas. Actualmente tem apenas 10 etapas devido a compromissos internacionais.

É uma das competições por etapas mais antigas do mundo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

1ª vitória leonina fora de casa na UEFA: D.O.S. Utrecht - 3 / Sporting - 4 (1958/59)

Na temporada de 1955/56, o Sporting teve o privilégio de ser a 1ª equipa portuguesa a estrear-se nas Competições Europeias de Clubes, mais concretamente, na Taça dos Campeões Europeus, cuja competição arrancava, precisamente naquela época, com a sua 1ª edição. Porém, a estreia não foi a melhor, pois o Sporting seria eliminado, logo na 1ª eliminatória da prova, pelo Partizan Belgrado (ex-Jugoslávia), por um total de 8-5 no conjunto das duas mãos (3-3 no Estádio Nacional e 5-2 em Belgrado).
Este jogo de estreia da equipa leonina teve ainda a particularidade de ter proporcionado ao avançado leonino João Martins a honra de ser o 1º marcador oficial desta competição, quer a nível nacional, quer a nível europeu.
Na temporada de 1958/59, devido ao facto de se ter sagrado campeão nacional na época anterior, o Sporting voltou a marcar presença na Taça dos Campeões Europeus e, desta vez, teve melhor sorte, pois tornou-se, por um lado, na 1ª equipa portuguesa a passar a 1ª eliminatória de uma competição europeia e, por outro lado, a ganhar um jogo fora de casa numa competição da UEFA.
Com efeito, a 1 de Outubro de 1958, em Utrecht (Holanda), em jogo a contar para a 1ª mão da 1ª eliminatória da Taça dos Campeões Europeus, o Sporting venceu o D.O.S. Utrecht por 4-3, tendo os golos leoninos sido apontados por Hugo e Ivson que fez um "hat-trick".

Para a história, recordemos a constituição da equipa leonina que venceu, pela 1ª vez, um jogo fora de casa a contar para uma prova europeia de clubes:
Octávio de Sá; Galaz e Pacheco; Martins, Morais e Fernando Mendes; Hugo, Caraballo, Ivson, Diego e Vasques.
Como curiosidade, registe-se que, no jogo da 2ª mão realizado no Estádio José Alvalade, o Sporting voltaria a vencer a equipa holandesa, desta vez, por 2-1, com Ivson a bisar. Assim, no conjunto dos 2 jogos, o Sporting fez 6 golos, com Ivson a marcar uma mão cheia deles!

Hóquei em Patins: Portugal "Campeão do Mundo 1982"


Resumo dos vários jogos do Mundial de Hóquei em Patins de 1982, realizado em Barcelos. Portugal viria a conquistar este Mundial. Neste Campeonato do Mundo, Portugal impôs a maior goleada de sempre, vencemos a Guatemala por 52-1. O jogo decisivo foi perante a Espanha e vencemos por 5-3. Neste mundial, Portugal continha nas suas fileiras os seguintes Campeões: António Ramalhete, Franklim Pais, Fernando Pereira, José Carlos, Sobrinho, Vítor Rosado, Chana, Virgílio, Leste, Cristiano Pereira. Para recordar, outros tempos... tempos em que o hóquei era uma referência nacional!!!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pedras


José Maria de Freitas Pereira, conhecido, no meio futebolístico, por Pedras, nasceu a 29 de Outubro de 1941, em Guimarães, e representou o Sporting durante 3 épocas, mais concretamente, em 1968/69, 1969/70 e 1970/71.
Pedras ingressou no Sporting, no início da época de 1968/69, proveniente do Vitória Futebol Clube (Setúbal), ao serviço do qual se notabilizou como um médio polivalente de grandes recursos, quer do ponto de vista físico, quer do ponto de vista técnico-táctico, tendo sido, inclusivamente, internacional A por 3 vezes, quando defendia as cores do Vitória.
Em representação do clube sadino, Pedras esteve presente em duas finais consecutivas da Taça de Portugal, tendo vencido uma e perdido outra. Com efeito, na final de 1966/67, o Vitória Futebol Clube venceu a Académica de Coimbra por 3-2, e na final de 1967/68, foi a vez do Futebol Clube do Porto derrotar o Vitória sadino por 2-1.
Pedras estreou-se com a camisola do Sporting a 8 de Setembro de 1968, no Estádio José Alvalade, em jogo a contar para a 1ª jornada do campeonato dessa temporada, tendo o Sporting derrotado o Varzim por 5-0.
Em representação do Sporting, Pedras realizou um total de 63 jogos, tendo marcado 18 golos, marca notável para um jogador que actuava no meio campo, embora Pedras fosse um médio bastante versátil, tão bom a defender como a atacar.
Na 1ª temporada em Alvalade, indiscutivelmente, a sua melhor época de "leão ao peito", Pedras foi o jogador mais utilizado do plantel leonino, efectuando 37 jogos. Porém, nas duas épocas seguintes, Pedras viria a perder a titularidade alcançada na época anterior, acabando por efectuar apenas 13 partidas em cada uma das temporadas.
Ao serviço dos "leões", Pedras conquistou um campeonato nacional em 1969/70 e uma Taça de Portugal na temporada seguinte. No final dessa época (1970/71), prestes a completar 30 anos, Pedras abandonou o Sporting.
A carreira de Pedras ficou, assim, associada a alguns dos melhores momentos da história destes dois grandes clubes portugueses, cujas respectivas equipas (equipadas ambas de verde e branco) marcaram uma época no futebol português.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Postal - Equipa do Sporting (1973/74)


Chegou-nos às mãos e através do Facebook este postal com a equipa do Sporting da época 1973/74, também podemos conferir no verso do postal alguns autógrafos de vários jogadores leoninos. um agradecimento especial ao caro amigo "Michel Horta Mendonca" por partilhar connosco esta raridade. O Armazém Leonino tem dúvidas na época desta equipa.

Gonçalves


Vítor Manuel Almeida Gonçalves, nascido a 25 de Fevereiro de 1944, em Lisboa, foi um dos grandes médios sportinguistas da 2ª metade da década de 60 e início da década de 70.
Gonçalves ingressou no Sporting com 22 anos, no início da época de 1966/67, tendo-se estreado de "leão ao peito" a 18 de Setembro de 1966, no Estádio José Alvalade, em jogo a contar para a 1ª jornada do campeonato dessa época, no qual o Sporting empatou (0-0) diante do Sporting de Braga.
Gonçalves era um médio defensivo e um verdadeiro jogador de equipa, destacando-se pelo enorme espírito de luta e de entrega ao jogo que revelava em campo, qualidades estas que contagiavam os restantes companheiros de equipa. Com efeito, fruto da sua garra e combatividade em campo, Gonçalves personificava, na perfeição, o verdadeiro espírito do "leão".
Gonçalves jogou durante 7 temporadas no Sporting, tendo, ao longo desse período de tempo, realizado um total de 172 jogos e marcado 17 golos. À excepção da sua última temporada em Alvalade (1972/73), na qual só efectuou duas partidas, Gonçalves foi um dos jogadores mais utilizados do plantel leonino nas outras 6 épocas, tendo sido titular indiscutível da equipa verde e branca nas 4 primeiras temporadas (entre 1966/67 e 1969/70).
Ao serviço dos "leões", Gonçalves sagrou-se campeão nacional na época de 1969/70 e conquistou duas Taças de Portugal, em 1970/71 e 1972/73. Foi, ainda, finalista vencido da mesma prova, em mais duas ocasiões, nas épocas de 1969/70 e 1971/72, tendo, de ambas as vezes, o Sporting sido derrotado pelo Benfica, respectivamente, por 3-1 e 3-2 (após prolongamento).
Durante o seu período áureo em Alvalade que coincidiu, sobretudo, com as últimas 4 épocas da década de 70, Gonçalves teve a felicidade e a honra de ser chamado, por duas vezes, a representar a Selecção Nacional A. Na verdade, as duas internacionalizações alcançadas ocorreram ambas na temporada de 1969/70, precisamente a da conquista do título de campeão nacional. Assim, a 1ª internacionalização teve lugar em Bucareste (Roménia), a 12 de Outubro de 1969, tendo a Roménia vencido Portugal por 1-0. A 2ª internacionalização teve lugar, cerca de um mês depois, em Berna (Suíça), a 2 de Novembro, verificando-se, desta vez, um empate (1-1) entre a Suíça e Portugal.
No final da época de 1972/73, então com 29 anos, Gonçalves abandonou o Sporting, tendo, no entanto, ficado na história do clube e na memória de todos os sportinguistas como um dos jogadores leoninos que melhor simbolizaram o lema do Sporting: esforço dedicação, devoção e glória!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Estêvão Coutinho


É com profundo pesar e consternação que comunicamos o falecimento do nosso seguidor e grande Sportinguista "Estêvão Coutinho". O Armazém Leonino envia as mais sentidas condolências à familia, e a todos os seus amigos. Descansa em paz Estêvão.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Zinho



Celso Santiago de Sousa, conhecido, no meio futebolístico, por Zinho, nasceu a 5 de Julho de 1962, no Rio de Janeiro, e foi um médio brasileiro que jogou no Sporting na época de 1986/87.
Zinho chegou a Portugal muito novo, com apenas 20 anos, no início da época de 1982/83, para jogar no Sporting de Braga. Ao serviço do clube minhoto, Zinho realizou 4 excelentes temporadas, tendo-se afirmado como titular indiscutível na posição de médio criativo, destacando-se como "patrão" do meio campo bracarense.
No final da sua 4ª época consecutiva em Braga, Zinho foi contratado pelo Sporting, no começo da temporada de 1986/87, cujo treinador da altura, Manuel José, o tinha aconselhado aos dirigentes leoninos.
Zinho estreou-se com a camisola do Sporting a 20 de Agosto de 1986, no Estádio José Alvalade, em jogo a contar para a 1ª jornada do campeonato dessa época, tendo o Sporting derrotado o Desportivo de Chaves, por 3-1.
Ao serviço dos "leões", Zinho realizou um total de 29 jogos, tendo marcado 5 golos. O médio brasileiro foi um dos jogadores mais utilizados do plantel nessa temporada, embora, na parte final da época, tenha deixado de ser opção, facto este a que não será alheia a mudança de treinador, entretanto verificada, em Fevereiro de 1987, com a entrada do técnico inglês, Keith Burkinshaw, substituindo Manuel José no comando da equipa leonina.
Apesar de só ter permanecido uma época em Alvalade, Zinho deixou uma boa imagem, como profissional honesto e dedicado, tendo, desde logo, conseguido assumir-se como titular dos "leões", conferindo ao meio campo leonino uma mistura de criatividade e técnica com garra e espírito de luta.
Relativamente a Zinho, podemos recordar algumas excelentes exibições rubricadas pelo médio brasileiro, destacando-se, de entre elas, duas: o 2º jogo em Alvalade (vitória, por 2-1, diante do Barcelona) referente à 2ª eliminatória da Taça UEFA, inglória e injustamente perdida para a equipa catalã e a goleada histórica dos 7-1 imposta ao Benfica. Nestes 2 jogos, Zinho efectuou duas grandes partidas, mostrando, como médio ofensivo, toda a sua qualidade técnica, com um bom poder de finta e uma excelente visão de jogo, fazendo grandes passes e aberturas a desmarcar os colegas.
No final da época de 1986/87, Zinho acabou por abandonar o Sporting, sentindo que, com a continuidade do treinador inglês, dificilmente iria ser opção para jogar a titular. Regressou ao Sporting de Braga onde permaneceu apenas uma temporada, saindo na época seguinte (1988/89) para o Penafiel, clube no qual também só ficou uma época.
Na época de 1989/90, Zinho já não estava ao serviço de nenhum clube da 1ª Divisão, tendo, provavelmente, regressado ao Brasil, onde terá continuado a sua carreira, pois contava apenas 27 anos.

Sporting 3 - Boavista 2: Taça de Portugal 81/82


Video retirado do site Portal Sporting Memória

SPORTING 3 - BOAVISTA 2

Estádio José Alvalade - 10 de Janeiro de 1982 - 4ª eliminatória da Taça de Portugal
ÁRBITRO: Rosa Santos (Beja)

EQUIPA do SPORTING: Ferenc Meszaros (GR), Barão, Carlos Xavier, Eurico, Virgílio, Nogueira (saiu 81 min., entrou Alberto Nicolau), Marinho, Mário Jorge, Jordão, António Oliveira, Manuel Fernandes (Cap.).

TREINADOR: Malcolm Allison
GOLOS: Jordão (20 min.), Manuel Fernandes (55 min.), Oliveira (57 min.)

Equipa do Sporting 1993/94


Na época de 1993/94 o Sporting estagiou na Holanda e por lá realizou vários jogos de preparação à nova época. Esta foto equipa é referente a um desses jogos na Holanda. Devido há falta de dados dessa pré-época, o Armazém Leonino sugere à blogosfera leonina alguns dados sobre esta pré-época, e contra que equipa defrontou este onze na foto, e qual o resultado? De entre as equipas que estivemos 18 anos sem ser campeões, talvez esta, tenha sido a melhor de todas, simplesmente pelos argumentos individuais (Balakov, Figo, Paulo Sousa, Pacheco, Valckx, Cadete, Cherkakov, Peixe, etc.), porém, nada conquistou, e deixando-nos para sempre na nossa história o amargo dos 6-3 frente ao Benfica. Esta foto chegou-nos às mãos através dos amigos do Portal Sporting Memória.

Constituição da equipa:
Em cima (esq-dir); Lemajic, Valckx, Juskowiak, Cherbakov, Nelson, Paulo Sousa.
Em baixo; Peixe, Balakov, Paulo Torres, Figo, Pacheco.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Phil Babb


Philip (Phil) Babb, nascido a 30 de Novembro de 1970, na Irlanda, foi um dos bons defesas centrais estrangeiros que jogou no Sporting nas épocas de 2000/01 e 2001/02.
Quando ingressou no Sporting, quase a completar 30 anos, Babb era já um jogador com experiência e prestígio no futebol britânico, tendo representado, entre outros clubes, o famoso Liverpool, além de ter sido várias vezes internacional A pela República da Irlanda.
Babb estreou-se com a camisola dos "leões" a 20 de Setembro de 2000, em Leverkusen (Alemanha), em jogo a contar para a 2ª jornada do grupo A da Liga dos Campeões, tendo o Sporting sido derrotado pelo Bayer Leverkusen, por 3-2.
No conjunto das duas temporadas ao serviço do Sporting, Babb realizou um total de 58 jogos de "leão ao peito", tendo marcado 2 golos. Na sua 1ª época em Alvalade, apesar de ter disputado 19 jogos, Babb não conseguiu afirmar-se como titular da defesa leonina, cujos lugares eram ocupados por Beto e pelo brasileiro André Cruz, a dupla de centrais campeã na época anterior.
Nessa temporada de 2000/01, Babb apenas venceu a Supertaça "Cândido de Oliveira", numa finalíssima realizada em Coimbra, na qual o Sporting venceu o F.C. Porto, por 1-0, com o golo da vitória a ser apontado pelo avançado argentino Acosta, na marcação de uma grande penalidade.
Porém, na 2ª temporada, o defesa irlandês foi um dos jogadores mais utilizados do plantel leonino, com 39 jogos, assumindo-se como titular indiscutível da defesa, fazendo dupla com André Cruz, passando Beto a ocupar, a maior parte das vezes, a posição de defesa direito. A época de 2001/02 foi, aliás, uma época inesquecível para Babb e para a própria equipa leonina, a qual conquistou a tão desejada "dobradinha" (campeonato e taça), 20 anos depois da última alcançada na famosa temporada de 1981/82.
Quando se pensava que Babb iria cumprir mais uma temporada ao serviço dos "leões", o defesa irlandês acabou por abandonar Alvalade no final da época de 2001/02, provavelmente por desacordo de verbas, entre si e a direcção leonina, relativamente a um novo contrato.
Apesar de só ter jogado duas épocas em Alvalade, Babb teve uma passagem bastante feliz pelo Sporting, conquistando os 3 troféus nacionais e efectuando boas exibições no centro da defesa leonina, fruto da sua enorme experiência e excelente sentido posicional, boa compleição físico-atlética e técnica bastante razoável para um defesa central, não hesitando, porém, em jogar "feio" e de forma prática quando a situação assim o aconselhava.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mário JARDEL

Mário Jardel Almeida Ribeiro, conhecido como Jardel, nasceu em Fortaleza a, 18 de Setembro de 1973, é um ex-futebolista leonino e internacional pela selecção brasileira, jogava na posição de avançado. Jardel ficou famoso pela sua alta impulsão (já havia tentado ser jogador de vôlei) que o levava a fazer vários golos de cabeça, talvez o melhor cabeceador de todos os tempos ("pessoalmente ainda não vi melhor" - Nuno Ramos dixit).

Teve uma passagem marcante em Portugal. Jogou no FC Porto, Sporting Clube de Portugal e no Sport Clube Beira-Mar. Mário Jardel foi dos melhores atacantes a jogar em Portugal. O número de golos que marcou, e a qualidade técnica de muitos desses golos falam por si.

Jogador formado no Ferroviário Atlético Clube. Jogou na equipa principal do Ferroviário em 1990. No ano seguinte, ainda jogando pelo Ferroviário, este atacante brilhou na Taça Rio de Janeiro de juvenis e despertou o interesse do Vasco da Gama.

Foi o melhor marcador da Taça Guanabara de 1994 com 17 golos, marcando dois golos na final contra o Fluminense. Sendo emprestado ao Grêmio de Porto Alegre em 1995. No Grêmio, Jardel ao lado de Paulo Nunes formou a "dupla infernal".

Mário Jardel caiu nas graças do técnico Luis Felipe Scolari que montou um esquema tático especial para ele. Com o Grêmio conquistou o título mais importante de sua carreira, a Copa Libertadores da América de 1995 e Jardel acabou sendo melhor marcador da competição com 12 golos.

No ano seguinte sagrou-se campeão gaúcho (estadual) e da Recopa sul-americana ao vencer o Independiente da Argentina por 4-1 marcando o terceiro golo. Para ficar com o jogador em definitivo, o Grêmio teria de pagar ao Vasco 1,2 milhões de dólares, valor considerado alto para a época e para o clube. A direcção do clube tricolor só conseguiu arrecadar juntar 10% do valor total e Jardel acabou sendo vendido ao FC Porto.

Foi no FC Porto que Jardel conheceu os outros êxitos desportivos da sua carreira. Foi vencedor da Supertaça Cândido de Oliveira na temporada 1996/97. Tricampeão português em 1996/97, 1997/98, 1998/99 e vencedor da Taça de Portugal em 1997/98 e 1999/00. Foi quatro vezes melhor marcador no Campeonato Nacional fazendo trinta golos em 31 jogos na época 1996/97, 26 golos em 30 jogos em 1997/98, 36 golos em 32 jogos na época 1998/99 e 38 golos em 32 jogos na época 1999/00. Nas competições europeias, Jardel, marcou 15 golos em 24 jogos nos quatro anos que jogou no Fc Porto. Venceu individualmente a "bota de prata" em 1997, a "bota de ouro" em 1999, também venceu o prêmio de maior "goleador da Europa" dado pela revista inglesa World Soccer. Ganhou a "bota de bronze" em 2000.

Transferiu-se para a Turquia na temporada 2000/2001, marcando 5 golos logo na estreia, e foi o melhor marcador pelo Galatasaray, marcando 24 golos em 22 jogos, porém, classificaram-se na 2ª posição. Nessa época, o único título do Galatasaray, foi a conquista da Supertaça Europeia, frente ao Real Madrid. Devido a lesões e problemas pessoais e de adaptação não ficou muito tempo no clube. Foi convocado onze vezes para a seleção brasileira jogando sete e marcando um golo contra a Tailândia.

Na época 2001/02, Jardel, tranferiu-se para o Sporting CP, onde permaneceu duas épocas (2001 a 2003), na primeira época foi Campeão Nacional, vencedor da Taça de Portugal e da Supertaça Nacional. Marcou 42 golos em 30 jogos na época 2001/02, sendo novamente "bota de ouro". A sua passagem pelo Sporting , foi determinante para o Sporting vencer a tripleta (Campeonato, Taça e Supertaça). Depois de uma época cheia de sucesso no Sporting , especulou-se muito acerca da sua transferência para um grande clube europeu. No entanto, essa tranferência não se veio a realizar. Na época 2002/03, Jardel fez poucos jogos fez pelo Sporting, e entrou em litígio com o Sporting, queixando-se no "Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol" que não tinha condições psicológicas para jogar futebol, e entrou em baixa médica. A sua ligação ao alcool e drogas ficava mais que evidente, ainda chegou a ser internado numa clinica de reabilitação. Foi nesta época, o principio do fim da carreira desportiva de Jardel, nunca mais foi o jogador de outrora.

Em 2003 transferiu-se para o Bolton de Inglaterra onde jogou sete partidas. Ainda em 2003 foi emprestado ao Ancona da Itália onde jogou apenas quatro partidas e não convenceu a equipa técnica devido à preparação física. Acabou sendo emprestado ao Palmeiras em Abril de 2004. Porém não jogou nenhum jogo. A partir daqui até à data de hoje Jardel teve passagens fugazes e sem éxito por vários clubes do Brasil e da Europa.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Marlon


Marlon Roniel Brandão, nascido a 1 de Setembro de 1963, em Marília (Brasil), foi um bom médio ala brasileiro que jogou no Sporting, durante a 2ª metade da década de 80.
Marlon ingressou, com 23 anos, no Sporting, a meio da época de 1986/87, tendo sido contratado no início de Janeiro, já em plena 2ª volta do campeonato. A sua estreia com a camisola leonina ocorreu a 11 de Janeiro de 1987, no Estádio José Alvalade, em jogo a contar para a 17ª jornada do campeonato nacional dessa época, tendo o Sporting empatado (0-0) com o Rio Ave. Este resultado viria a provocar o despedimento do treinador do Sporting de então, Manuel José, entrando para o seu lugar o técnico inglês, Keith Burkinshaw.
Marlon permaneceu em Alvalade durante 3 temporadas (não consecutivas), mais concretamente, em 1986/87, 1987/88 e 1989/90. Na época de 1988/89, Marlon foi emprestado ao Estrela da Amadora, regressando ao Sporting na época seguinte, após ter realizado uma excelente temporada ao serviço do clube da Reboleira.
Marlon jogava na posição de médio ala ou mais adiantado, como um autêntico extremo, mais perto do(s) avançado(s) ou ponta(s) de lança. Marlon era um jogador bastante tecnicista, destacando-se, sobretudo, pelo seu irrequietismo e rapidez que imprimia aos lances, sendo muito perigoso quando embalava em velocidade com a bola dominada. Marlon gostava de jogar bem aberto, preferencialmente, no flanco direito, indo à linha de fundo, para efectuar passes e cruzamentos para a grande área adversária, servindo, com perigo, os seus companheiros da frente de ataque.
Ao longo das 3 temporadas em que jogou de "leão ao peito", Marlon realizou um total de 67 jogos (média de 22 jogos por época), tendo marcado 9 golos. Apesar de ter sido bastante utilizado na época de 1987/88, a sua última temporada (1989/90) em Alvalade acabou por ser, para o extremo brasileiro, a melhor época das três, pois foi o 3º jogador mais utilizado do plantel, afirmando-se como titular da equipa leonina, ora jogando como médio ala ou extremo (no lado direito ou no lado esquerdo), ora jogando, inclusivamente, como avançado, ao lado de Cadete, Gomes ou Paulinho Cascavel.
Ao serviço dos "leões", Marlon conquistou apenas uma Supertaça "Cândido de Oliveira", na época de 1987/88, tendo o Sporting vencido o Benfica nos 2 jogos da final (3-0 na Luz e 1-0 em Alvalade). Na sua 1ª época em Avalade, Marlon foi finalista vencido da Taça de Portugal, diante do Benfica, tendo sido o autor do golo solitário do Sporting (apontado já na 2ª parte do jogo), insuficiente, porém, para evitar a derrota, por 2-1.
Apesar de Marlon ter realizado uma boa temporada de 1989/90, o médio/avançado brasileiro acabou por abandonar Alvalade no final dessa época, transferindo-se para o Boavista, em representação do qual iria efectuar 4 excelentes temporadas, abandonando o clube do Bessa no final da época de 1993/94, perto de completar 31 anos.
Ao serviço da equipa axadrezada, Marlon voltou a marcar presença em mais duas finais da Taça de Portugal, no Estádio Nacional, vencendo uma (diante do F.C. Porto, por 2-1) e perdendo a sua 2ª final para o Benfica, desta vez, por 5-2.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

HÓQUEI do SPORTING - Caderneta "Ases do Hóquei " de 70/71

Victor Ferreira (gr), Vasco Reis (gr) e Eugénio Reis.


Em cima (esq-dir): Paulo, Muge e Américo Solipa.
Em baixo: Eugénio Reis, Mata? (gr), Vasco Reis (gr) e António.

Barata, Paulo e Muge.

Esta colecção "Ases do Hóquei" é referente à época desportiva de 1970/71. O Armazém Leonino, vem deste modo agradecer e enviar um abraço ao amigo "Sérgio Tavares" por nos ter facultado mais uma vez, uma magnifíca colecção.

Equipa do Sporting (95/96)


O Armazém Leonino publica hoje mais uma foto de equipa do Sporting, referente à época 1995/96. Por lapso do Armazém, que julgávamos que esta equipa pertencia à época 96/97, tínhamos colocado à blogosfera algumas dúvidas - visto que essas dúvidas já foram dissipadas por nós, com ajuda dos nossos visitantes, e por isso comunicamos que alterámos o texto. Para que os comentários não deixem de fazer sentido não apagámos as nossas dúvidas iniciais e deixamos o respectivo texto dentro de parêntesis (como a imagem documenta, podemos reparar que, as camisolas estão patrocinadas pela "Sic" - e nas várias pesquisas efectuadas por nós, não consta que a Sic nesta época 96/97 tenha patrocinado as camisolas leoninas, efectivamente a Sic já patrocinou o Sporting por uma ocasião, mas tal facto aconteceu na época 92/93. Propomos a quem souber um pouco mais sobre este tema das camisolas, que deixe os seus comentários para nos elucidarem da época desta equipa.). Percebe-se pela foto, que este jogo disputou-se no Estádio S. Luís em Faro. Deixamos abaixo Constituição de equipa (incompleta):
Em cima (Esq-dir); Mauro Soares, Pedrosa, Andrade, Peixe, Tiago, Marco Aurélio.
Em Baixo; Paulo Alves, Dominguez, Nelson, Carlos Xavier, Filipe.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

João Martins - Um "leão" de uma categoria e correcção exemplares!


A respeito do grande avançado leonino das décadas de 40 e 50, João Martins (1927-1993), considerado, muito justamente, o "6º violino", o Armazém Leonino dedicou-lhe, há alguns meses atrás, duas postagens. A este propósito, aproveitamos para convidar os nossos visitantes sportinguistas a (re)lerem essas postagens de 22 de Janeiro e 10 de Agosto de 2009, nas quais se pode ficar a conhecer os principais acontecimentos que marcaram a vida e a carreira desportiva (12 épocas de "leão ao peito": 1947/48 a 1958/59) deste jogador exemplar, quer em termos de qualidade futebolística, quer em termos de comportamento, dentro e fora do campo.
O Armazém Leonino dedica hoje a João Martins, não um artigo, mas a capa de uma revista desportiva famosa da década de 50, a "Crónica Desportiva" (exemplar nº31, de 10 de Novembro de 1957), a qual, entre outras notícias, incluía uma longa entrevista com este magnífico jogador que entrou na galeria das lendas imortais do Sporting.

Equipa do Sporting 1940/41 (Ganharam tudo)


Em cima (esq/dir): Azevedo, Joseph Szabo (Treinador), Manuel Marques (Massagista), Manuel Marques, Anibal Paciência, Gregório, Cardoso, Octávio Barrosa.
Em baixo: Armando Ferreira, Mourão, Peyroteo, Manuel Soeiro, João Cruz.

Sob a orientação técnica de "Josehp Szabo" (Hungaro) na época de 1940/41, o Sporting venceria tudo o que havia para ganhar nesta temporada, ficando desde logo, na história do Sporting, a primeira "dobradinha" conquistada. Esta foi a equipa que venceu pela primeira vez o Campeonato Nacional da 1ª divisão. Nesta temporada, o nosso goleador Fernando Peyroteo tornar-se-ia o melhor marcador do Campeonato Nacional com 29 golos. O sucesso desta equipa não se ficaria por aqui e também nesta época, viria a ganhar pela primeira vez a Taça de Portugal, frente ao Belenenses na final, com uma vitória expressiva de 4-1. Muito antes destas duas principais conquistas (Campeonato e Taça de Portugal), estes rapazes já tinham conquistado o Campeonato de Lisboa e o Torneio dos "4 grandes".

Classificação do Campeonato Nacional 1940-41



Depois de uma brilhante caminhada na Taça de Portugal, o Sporting tinha como oponente "Os Belenenses" na final da taça. Deixamos abaixo os protagonistas Leoninos dessa final.

SPORTING 4 - BELENENSES 1

Campo das Salésias (Lisboa)
22 de Junho de 1941 - Final da Taça de Portugal 1941
Árbitro: Álvaro Santos (Coimbra)

EQUIPA do SPORTING: João Azevedo (GR), Octávio Barrosa, Álvaro Cardoso, Aníbal Paciência, Gregório Santos, Manuel Marques, Adolfo Mourão, Armando Ferreira, Fernando Peyroteo, Manuel Soeiro, João Cruz.
TREINADOR: Joseph Szabo
GOLOS: João Cruz (36 e 48 min.), Soeiro (52 min.), Fernando Peyroteo (79 min.)


Percurso na Taça de Portugal 1940/41


A conquista Leonina no Campeonato de Lisboa de 1940/41

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Octávio de Sá


Octávio Augusto César de Sá, conhecido, no meio futebolístico, por Octávio de Sá, nasceu a 2 de Novembro de 1935, em Lourenço Marques (actual Maputo), na antiga colónia portuguesa de Moçambique.
Octávio de Sá foi mais um dos bons guarda-redes que passaram pelo Sporting, tendo ingressado em Alvalade, muito novo, com apenas 20 anos, e defendido as balizas leoninas durante 4 épocas, mais concretamente, entre 1956/57 e 1959/60.
Dessas 4 temporadas passadas em Alvalade, Octávio de Sá viveu duas delas (1956/57 e 1957/58) na "sombra" do grande guardião leonino Carlos Gomes (um dos melhores guarda-redes portugueses de sempre), tendo sido o seu eterno suplente, ao realizar, naquelas duas primeiras temporadas, somente 6 jogos (respectivamente, 1 e 5 jogos, nas 1ª e 2ª épocas).
Curiosamente, a estreia de Octávio de Sá com a camisola dos "leões" coincidiu, precisamente, com o único jogo que efectuou nessa época de 1956/57, a 16 de Setembro de 1956, e logo frente ao Benfica, no Estádio da Luz, a contar para a 2ª jornada do campeonato, tendo o jogo terminado empatado (1-1).
Com a saída de Carlos Gomes do Sporting, no final da época de 1957/58, surgiu a oportunidade pela qual Octávio de Sá tanto ansiava. Com efeito, sem a concorrência daquele mítico guarda-redes que havia representado o Sporting ao longo de 8 temporadas (entre 1950/51 e 1957/58), a titularidade das balizas leoninas "abriu-se de par em par" para Octávio de Sá.
Como se esperava, nas duas temporadas seguintes (1958/59 e 1959/60), Octávio de Sá foi "dono e senhor" da baliza leonina, passando a ser seu suplente o, então jovem, guarda-redes Carvalho, que iria, aliás, suceder-lhe na baliza, a partir da época de 1960/61 (inclusivé).
Durante as 4 temporadas em que defendeu as redes do Sporting, Octávio de Sá realizou um total de 75 jogos, tendo-se sagrado Campeão Nacional na época de 1957/58. Foi, ainda, finalista vencido da Taça de Portugal, na época de 1959/60, tendo o Sporting sido derrotado, na final do Jamor, pelo Belenenses, por 2-1.
Pelas qualidades reveladas por Octávio de Sá como guarda-redes, coube-lhe o mérito de ter sabido assegurar, com personalidade, serenidade, profissionalismo e eficácia, a transição entre duas épocas, a da década de 50, na qual tinha reinado incontestavelmente Carlos Gomes, para a década de 60, na qual iria reinar futuramente Carvalho.

domingo, 17 de janeiro de 2010

As 6 vitórias dos "leões" no antigo reduto (Estádio da Luz) das "águias" (1954-2003)

No passado dia 13 de Janeiro, um dos amigos e visitante sportinguista do Armazém Leonino, Senhor Luís Pires, sugeriu que recordássemos, numa futura postagem, as 6 vitórias que o Sporting obteve no Estádio da Luz, em quase 50 anos de confrontos entre os 2 grandes rivais lisboetas, na antiga "catedral" benfiquista, inaugurada a 1 de Dezembro de 1954 e na qual se efectuou, a 21 de Março de 2003, o último jogo antes de ser demolida.
O Armazém Leonino agradece a sugestão, a ideia e o desafio lançado pelo amigo Luis Pires e, após o respectivo trabalho de pesquisa, vai hoje satisfazer, com o maior prazer, o seu pedido, com a elaboração do respectivo artigo, o qual esperamos seja do seu agrado e do agrado dos muitos sportinguistas que fazem o favor de nos visitar e honrar com a sua presença e participação constantes.
Assim, durante cerca de 49 anos de vida do antigo Estádio da Luz, e no total de derbies disputados entre o Benfica e o Sporting, a contar para as 3 competições nacionais (Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça "Cândido de Oliveira"), os "leões" apenas por 6 vezes conseguiram levar de vencida as "águias", marca esta que demonstra, na verdade, as enormes dificuldades sentidas pelo Sporting, sempre que se deslocava a casa do seu eterno rival da 2ª circular.
Aqui deixamos para a posteridade, a evocação desses 6 jogos históricos que têm, para todos os sportinguistas, um significado e um valor muito especiais:

- 23 de Junho de 1963 (2ª mão das meias-finais da Taça de Portugal de 1962/63): Benfica - 0 / Sporting - 2; "bis" de Figueiredo, que ficou conhecido por "Altifini de Cernache", alcunha alusiva ao avançado brasileiro do AC Milão, Altafini, que havia marcado os 2 golos da vitória diante do Benfica, na final da Taça dos Campeões Europeus de 1963 (AC Milão - 2 / Benfica - 1); o Sporting viria a conquistar a Taça de Portugal dessa época, vencendo na final o Vitória Sport Clube (Guimarães), por 4-0.

- 17 de Outubro de 1965 (6ª jornada do Campeonato Nacional de 1965/66): Benfica - 2 / Sporting - 4; "poker" de Lourenço; o Sporting viria a sagrar-se campeão nacional nessa época (ano do Campeonato do Mundo de Futebol de Inglaterra, no qual Portugal, com a inesquecível Selecção dos "Magriços", conquistaria um brilhante 3º lugar; só mais tarde, passados 21 anos, a 14 de Dezembro de 1986, é que outro ilustre avançado sportinguista, o grande capitão Manuel Fernandes, voltaria a marcar 4 golos ao Benfica, mas desta vez no Estádio José Alvalade, na histórica goleada de 7-1.


- 13 de Abril de 1986 (29ª jornada do Campeonato Nacional de 1985/86): Benfica - 1 / Sporting - 2; golos de Morato e Manuel Fernandes; com esta vitória sobre o Benfica, quase 21 anos depois da última, o Sporting acabou por "tirar" o título ao seu rival e "entregá-lo" ao F.C. Porto.


- 6 de Dezembro de 1987 (1ª mão da final da Supertaça "Cândido de Oliveira" de 1987/88): Benfica - 0 / Sporting - 3; golos de Edmundo (na própria baliza), Silvinho e Paulinho Cascavel; o Sporting acabaria por conquistar a Supertaça, após vencer, novamente o Benfica, por 1-0, no jogo da 2ª mão, em Alvalade.




- 30 de Abril de 1995 (30ª jornada do Campeonato Nacional de 1994/95): Benfica - 1 / Sporting - 2; golos de Balakov e Iordanov; o Sporting viria a conquistar a Taça de Portugal dessa época, vencendo na final o Marítimo, por 2-0 ("bis" de Iordanov).




- 26 de Janeiro de 2000 (oitavos-de-final da Taça de Portugal de 1999/2000): Benfica - 1 / Sporting - 3; golos de André Cruz e Acosta ("bis"); o Sporting viria a sagrar-se campeão nacional nessa época, quebrando um "jejum" de 18 (!) anos (o último título nacional remontava à época de 1981/82); foi, ainda, finalista vencido da Taça de Portugal dessa época, sendo derrotado, por 2-0, na finalíssima, pelo F.C. Porto, após empate (1-1) no 1º jogo.


Nota: A 3 de Maio de 2003, em jogo a contar para a 30ª jornada do Campeonato Nacional de 2002/03, o Benfica recebeu o Sporting no Estádio Nacional (estádio emprestado), uma vez que o Estádio da Luz já estava a começar a ser demolido. Embora o Sporting tenha vencido este jogo por 2-1 (golos de Quaresma e João Pinto), ele não entra para a contabilidade das vitórias no campo do Benfica, pois não foi realizado no Estádio da Luz.

Em jeito de homenagem, apresentamos acima as fotos dos 10 jogadores leoninos (4 portugueses, 3 brasileiros, 2 búlgaros e 1 argentino) que contribuiram, com os seus golos, para estas 6 vitórias no Estádio da Luz.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Marco Aurélio


Marco Aurélio Cunha dos Santos, nascido a 18 de Fevereiro de 1967, no Rio de Janeiro, foi um dos melhores defesas centrais estrangeiros e, nomeadamente, brasileiros, que passaram pelo Sporting durante a 2ª metade da década de 90.
Após 4 épocas consecutivas (uma das quais na 2ª Divisão) ao serviço do União da Madeira, em cujo clube realizou excelentes temporadas e efectuou, como defesa central, grandes exibições, Marco Aurélio foi contratado pelo Sporting, no início da temporada de 1994/95.
Desde logo, o defesa brasileiro assumiu-se como titular indiscutível e patrão incontestado do sector defensivo dos "leões", formando com o marroquino Naybet e, mais tarde, com o, então jovem, Beto, duas excelentes duplas de centrais.
Marco Aurélio estreou-se com a camisola do Sporting a 20 de Agosto de 1994, em Faro, em jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1994/95, tendo o Sporting vencido o Farense por 2-0.
Ao longo das 5 temporadas (de 1994/95 a 1998/99) em que representou o clube de Alvalade, Marco Aurélio realizou um total de 172 jogos (média excelente de, aproximadamente, 34 jogos por época), tendo marcado 3 golos.
Durante as 5 épocas em que jogou de "leão ao peito", Marco Aurélio conquistou 2 troféus: uma Taça de Portugal, em 1994/95, com vitória sobre o Marítimo, por 2-0, e uma Supertaça "Cândido de Oliveira", em 1995/96, com vitória sobre o F.C. Porto, por 3-0, numa finalíssima realizada em Paris. O defesa brasileiro foi, ainda, finalista vencido (derrota por 3-1, diante do Benfica) da Taça de Portugal referente à época de 1995/96, cuja edição ficou tristemente célebre pela morte de um adepto do Sporting, motivada por um "very-light" lançado pela claque do Benfica.
Durante a sua passagem pelo Sporting, Marco Aurélio ficou conhecido por "O Imperador", epíteto este, demonstrativo da classe evidenciada por este central brasileiro, que foi, de facto, um dos melhores defesas que passaram pelo Sporting nos últimos 20 anos, dada a sua enorme categoria técnica, física e táctica, que fizeram dele um dos líderes da equipa leonina.
No final da temporada de 1998/99, então com 32 anos, Marco Aurélio abandona o Sporting, regressando ao Brasil, onde, provavelmente, terá ainda jogado mais alguns anos, antes de encerrar uma bonita carreira de 9 anos em Portugal, onde deixou imensas saudades, sobretudo, em toda a família sportinguista, que sempre reconheceu em Marco Aurélio o exemplo de um futebolista sério, honesto e dedicado, em suma, um grande profissional e uma excelente pessoa.

FC Porto 0 - Sporting 1: Taça de Portugal 1987

Este jogo é referente à meia-final da Taça de Portugal, época 1986/87. Jogo disputado no Estádio das Antas. No penúltimo minuto do prolongamento, "Mário", arranca um tiraço que deixou "Mlynarczyk" pregado ao solo. Devemos reconhecer que o Fc Porto tinha na altura uma grande equipa e um dos melhores guarda-redes do mundo, Mlynarczyk foi dos melhores guarda-redes estrangeiros que passaram no futebol Português, titularíssimo no FCP, e na selecção Polaca.

FC PORTO 0 - SPORTING 1 (Após prolongamento)

Estádio das Antas
10 de Maio de 1987 - 17 horas

ÁRBITRO: Alder Dante (Santarém)


EQUIPA do SPORTING: Vítor Damas (GR), João Luís, Duílio, Venâncio, Virgílio, Oceano, Raphael Meade, Manuel Fernandes (Cap, saiu aos 62 min.), Mário (golo 119 min. e saiu aos 120 min.), Silvinho, Peter Houtman.

ENTRARAM: Marlon Brandão (62 min.), Litos (120 min.)
TREINADOR: Keith Burkinshaw




sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Equipa do Sporting (Copa Rio - São Paulo 1951)

A "Copa Rio de Janeiro - São Paulo", de 1951, foi uma competição internacional de clubes patrocinada pela FIFA, disputada por 8 equipas da Europa e América do Sul, entre os dias 30 de Junho e 22 de Julho de 1951 em São Paulo e no Rio de Janeiro, nos estádios do Pacaembu e Maracanã, respectivamente.
Grupo do Rio de Janeiro :
Vasco da Gama - Campeão Carioca de 1950
Sporting C.P. - Campeão Português 1950/51
Áustria Viena - Campeão Austriaco 1949/50
Nacional Montevideu - Campeão Uruguaio de 1950
Grupo de São Paulo:
Palmeiras - Campeão Paulista de 1950
Juventus - Campeão Italiano da temporada 1949/50
Estrela Vermelha - Campeão Jugoslavo de 1951
Olympique de Nice - Campeão Francês da temporada 1950/51

No entanto, o percurso Leonino nesta prova foi desastroso, em 3 jogos, 3 derrotas, classificando-se na última posição do grupo. Recordamos-vos também, que na maioria dos jogos o Sporting actuou com segundas linhas, é apenas uma pequena atenuante nos seguintes resultados:
1 de Julho de 1951 - Rio - Vasco da Gama 5 - 1 Sporting
3 de Julho de 1951 - Rio - Nacional 3 – 2 Sporting
7 de Julho de 1951 - Rio - Sporting 1 – 2 Áustria Viena
A final foi disputada entre o Palmeiras do Brasil e a Juventus de Itália em dois jogos. No primeiro, vitória da equipa brasileira por 1-0. No segundo duelo, um empate por 2 a 2. Com estes resultados, o Palmeiras sagrou-se campeão da Copa Rio de 1951. Esta imagem foi-nos enviada pelo caro amigo João Gomes. Pedimos ajuda a todos os visitantes na constituição desta equipa:
Em cima (esq-dir): Jesus Correia, Vasques, Ben David, Travaços e Albano.
Em baixo: Azevedo, Juvenal, Serafim das Neves, Juca, Passos e Canário.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Miguel


Miguel Alberto Fernandes Marques, nascido a 7 de Junho de 1963, em Guimarães, foi um defesa central que jogou no Sporting durante 3 épocas, mais concretamente, entre 1988/89 e 1990/91.
Miguel destacou-se ao serviço do Vitória Sport Clube (Guimarães), clube no qual jogou durante 4 temporadas, de 1984/85 a 1987/88, tendo, durante esse período de tempo, sido um dos titulares indiscutíveis da defesa vitoriana, jogando na posição de "líbero", ligeiramente recuado em relação a um ou dois defesas centrais com que o Vitória, por vezes, alinhava.
Fruto das boas exibições realizadas em representação da equipa vimaranense, que o conduziram, inclusivamente, à Selecção Nacional A, Miguel começou, naturalmente, a ser assediado por vários clubes, entre os quais o Sporting, que acabou mesmo por contratá-lo no Verão de 1988, quando Jorge Gonçalves assumiu a presidência leonina e apresentou o defesa vimaranense como mais uma das "unhas do leão"!
Apesar de não ser especialmente dotado em termos técnicos, Miguel compensava essa menor capacidade, com o facto de ser um defesa rápido e raçudo, possuidor de uma boa impulsão, de um enorme espírito combativo e de entrega ao jogo, para além de se posicionar muito bem em termos tacticos, "lendo" bem o jogo e saindo, com rapidez e eficácia, a "dobrar" os seus companheiros da defensiva.
Miguel estreou-se com a camisola do Sporting, a 21 de Agosto de 1988, em Matosinhos, em jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato Nacional de 1988/89, tendo o Sporting vencido o Leixões por 2-0.
Durante as 3 temporadas em que jogou de "leão ao peito", Miguel realizou um total de 50 jogos, tendo marcado somente 1 golo. Na 1ª e 3ª épocas, efectuou 20 jogos em cada uma, tendo um registo de presenças mais fraco na sua 2ª temporada, na qual jogou apenas 10 partidas pelos "leões".
Ao contrário do que havia sucedido ao serviço do Vitória de Guimarães, em representação do clube de Alvalade, Miguel nunca se conseguiu afirmar como titular indiscutível da defesa leonina, tendo, para tal, contribuído a forte concorrência com que o defesa se deparou no sector mais recuado do Sporting, com Morato, Venâncio e Luisinho a disputarem a titularidade.
Em representação dos "leões", Miguel acabou por não conquistar nenhum troféu, abandonando o clube de Alvalade no final da temporada de 1990/91, na qual, ainda assim, ajudou, com 2 jogos efectuados, na excelente campanha europeia do Sporting na Taça UEFA daquela época, rumo às meias-finais.
No começo da época seguinte (1991/92), Miguel ingressa no Gil Vicente, clube no qual irá permanecer durante 6 épocas consecutivas, até ao final da temporada de 1996/97 (época da descida do clube de Barcelos à Liga de Honra).
Aos 34 anos, Miguel dá por encerrada uma bonita e prestigiante carreira de 13 anos sempre na 1ª Divisão do Campeonato Português, podendo, igualmente, orgulhar-se de ter sido, por 5 vezes, internacional A pela Selecção Nacional, para além de outras internacionalizações alcançadas nas selecções jovens, nomeadamente, na selecção de esperanças e na selecção olímpica.

Juca (Portugal 80/81)

Selecção Nacional - Treinador

Bento (Portugal 80/81)

Jogador do Benfica - Guarda-redes

Damas (Portugal 80/81)

Jogador do Vt. Guimarães - Guarda-redes

Alves (Portugal 80/81)

Jogador do Benfica - Médio

Carlos Manuel (Portugal 80/81)

Jogador do Benfica - Médio

Chalana (Portugal 80/81)

Jogador do Benfica - Médio

Costa (Portugal 80/81)

Jogador do Fc Porto - Avançado

Gabriel (Portugal 80/81)

Jogador do Fc Porto - Defesa

Humberto Coelho (Portugal 80/81)

Jogador do Benfica - Defesa

Jordão (Portugal 80/81)

Jogador do Sporting - Avançado

Laranjeira (Portugal 80/81)

Jogador do Benfica - Defesa

Nené (Portugal 80/81)

Jogador do Benfica - Avançado