segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sporting vice-Campeão Europeu de Atletismo de Pista (2010)

 
Pelo 2º ano consecutivo e pela 3ª vez nos últimos 4 anos, a equipa masculina de Atletismo do Sporting sagrou-se vice-campeã europeia de Atletismo de Pista, em Vila Real de Santo António, classificando-se em 2º lugar, atrás da poderosa equipa russa do Luch Moscovo.
Só para se ter uma ideia do poderio desta equipa russa, basta dizer que, nos últimos 12 anos, o Luch Moscovo foi 10 vezes campeão europeu, falhando o título em 2000, ano em que o Sporting se sagrou campeão europeu, e em 2005.
Também nos últimos 12 anos (entre 1999 e 2010), a comprovar a enorme categoria internacional da equipa masculina do Sporting, registe-se o facto desta ter conquistado 9 lugares no pódio, distribuídos da seguinte forma: 1º lugar - uma vez; 2º lugar - 3 vezes; 3º lugar - 5 vezes.
No ano passado, em Castellon (Espanha), o Sporting esteve muito perto de se sagrar, pela 2ª vez, campeão europeu de pista, ficando a apenas 1 ponto de distância do Luch Moscovo, enquanto que, este ano, a equipa leonina ficou com menos 5 pontos que a equipa russa.

As equipas masculina e feminina festejando a conquista do 2º lugar (em masculinos)
do Sporting na Taça dos Campeões Europeus de Atletismo de Pista - 2010.

É de enaltecer e louvar o excelente trabalho que dirigentes, técnicos e atletas têm vindo a desenvolver, ao longo dos anos, em prol do atletismo leonino, de longe, a modalidade de maior sucesso na história do clube e aquela onde o Sporting tem conquistado maior número de títulos nos últimos anos.
É graças a esta enorme dedicação, empenho, espírito de sacrifício e paixão clubística de muitos sportinguistas, que o Sporting tem conseguido alcançar excelentes resultados e tem vindo a conquistar um lugar de destaque cada vez maior no panorama do atletismo internacional, afirmando-se como uma das maiores potências europeias da modalidade.

O Armazém Leonino rejubila de alegria e congratula-se por mais esta proeza do atletismo do Sporting, sentindo um enorme orgulho e prazer em pertencer a esta grande família sportinguista que continua, ano após ano, a honrar o seu país, através dos feitos e conquistas das suas equipas e atletas!
Esforço, dedicação, devoção e glória, eis o Sporting Clube de Portugal!

Plantel dos juniores do Sporting (Campeões 82/83)

Em cima (em todos da esquerda para a direita): Sérgio, Morato,???, Mister Márinho, Paulo Futre, Paiva, Damas, ???; Rodrigues.
Ao centro: ???, ???, ???, Edgar, Serambeque, Jorge Tavares, ???, ???.
Em baixo: Sérgio Coelho, ???, Azevedo, Litos, Eugénio, Ferrinho, Passos, Justiniano.


O Armazém Leonino trás hoje uma foto que nos chegou ao correio electrónico pelo nosso visitante "Raúl Guedes",  esta imagem é relativa ao plantel de juniores da época 1982/83. Estes jovens na altura terminaram a temporada no 1º Lugar, sendo esta uma imagem de um plantel CAMPEÃO!!! Como não conseguimos identificar a maior parte destes jogadores, vimos uma vez mais, solicitar a vossa colaboração na constituição do restante plantel. Deixamos um abraço ao Raúl pelo envio desta imagem.

domingo, 30 de maio de 2010

Sporting conquista a 1ª Taça Europeia da História do Andebol Português!


O Sporting voltou a fazer História no Desporto em Portugal! O dia 29 de Maio de 2010 passa a constituir uma das datas mais importantes da História do Sporting Clube de Portugal e o maior feito do Andebol Português e, em particular, do Andebol Leonino!

Além de ser o 3º clube europeu com mais taças europeias conquistadas, num total de 22 (somente atrás do Barcelona e do Real Madrid), ontem, com a conquista da Taça Challenge, por parte da equipa leonina, após dupla vitória, diante da equipa polaca do MMTS Kwidzin, nos 2 jogos da final (27-25 na Polónia e 27-26 em Almada), o Sporting passou a ser, igualmente, o 3º clube da Europa com taças europeias conquistadas em 4 modalidades colectivas, juntando-se, assim, ao Barcelona (títulos europeus em basquetebol, andebol, hóquei em patins e futebol) e ao CSKA Moscovo (títulos europeus em basquetebol, andebol, voleibol e futebol).

Com efeito, o Sporting passa a deter em seu poder 22 troféus europeus, distribuídos por 4 modalidades, da seguinte forma: 15 em Atletismo (14 Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato e 1 Taça dos Campeões Europeus de Pista), 5 em Hóquei em Patins (1 Taça dos Campeões Europeus, 3 Taças das Taças e 1 Taça CERS), 1 em Futebol (Taça das Taças) e 1 em Andebol (Taça Challenge).

Ontem, em Almada, com um pavilhão a "rebentar pelas costuras", completamente lotado, perante um público fantástico, incansável e inexcedível no apoio à equipa leonina, o Sporting quebrou, finalmente, o enguiço e, à 4ª tentativa, conquistou finalmente uma Taça Europeia para o Andebol Português, após 3 tentativas falhadas, por parte do ABC Braga (na Liga dos Campeões, em 1993/94 e na Taça Challenge, em 2004/05) e do Sporting Clube Horta (na Taça Challenge, em 2005/06).

Paulo Faria e Carlos Galambas, finalmente a conquista europeia que faltava nas suas carreiras! 

A título de curiosidade, refira-se que Paulo Faria (treinador leonino) e Carlos Galambas (pivot leonino) já haviam perdido, enquanto atletas, finais anteriores, ao serviço do ABC. Na verdade, Paulo Faria perdeu a 1ª final de 1993/94 frente à equipa espanhola do TEKA Santander, enquanto que Carlos Galambas perdeu as duas finais em representação do clube bracarense (a 2ª final, diante da equipa suíça do Wacker Thun).

Pedro Solha, o artilheiro da equipa leonina e da Taça Challenge!

Registe-se ainda a proeza individual alcançada pelo excelente ponta esquerda leonino, Pedro Solha, que se sagrou o melhor marcador da Taça Challenge, com 57 golos apontados em 8 jogos (média aproximada de 7 golos por jogo)!
Para a História da 10ª Edição da Taça Challenge 2009/10, aqui deixamos o registo da extraordinária campanha leonina que culminou com a brilhante conquista da 1ª Taça Europeia do Andebol Português, cuja proeza ficará gravada a letras de ouro no fantástico palmarés do Sporting Clube de Portugal, incontestavelmente, a maior potência desportiva de Portugal e uma das maiores da Europa.

Oitavos-final: Sporting - 39 / Dimou Thermaikou (Grécia) - 24 ; Dimou Thermaikou - 20 / Sporting - 34.

Quartos-final: Sporting - 30 / Stiinta Bacau (Roménia) - 24 ; Stiinta Bacau - 28 / Sporting - 23.

Meias-finais: Sporting - 28 / RD Slovan (Eslovánia) - 23 ; RD Slovan - 33 / Sporting - 30.

Final: MMTS Kwidzyn (Polónia) - 25 / Sporting - 27 ; Sporting - 27 / MMTS Kwidzyn - 26. 

Balanço final: 8 jogos (6 vitórias e duas derrotas), 238 golos marcados e 203 golos sofridos.

sábado, 29 de maio de 2010

ANDEBOL: Sporting 27 - MMTS 26: Campeões da Taça Challenge 2009/10


Resumo do jogo entre o Sporting e o MMTS Kwidzin, que deu a Taça Challenge ao clube leonino, feito inédito no andebol nacional. PARABÉNS CAMPEÕES!!!


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Equipa de juvenis do Sporting

O Armazém Leonino volta hoje a publicar mais uma foto relativa a uma equipa das camadas jovens do Sporting, relativamente à qual, apenas sabemos tratar-se de uma equipa do escalão de juvenis, desconhecendo, porém, a que época se refere.
Também não conseguimos identificar a maior parte dos jogadores constituintes desta formação, por isso, uma vez mais, solicitamos a amável colaboração e a preciosa ajuda dos amigos visitantes sportinguistas do Armazém Leonino.
Apresentamos, a seguir, a foto, muito bonita aliás, da equipa leonina tirada no antigo Estádio da Luz, demolido em 2003.
Em cima (da esquerda para a direita): ?, Poejo, Andrade, ?, Lopes e Paulo Morais.
Em baixo (mesma ordem): Porfírio, Nuno Luís, ?, ? e ?.

Ajudem-nos a identificar os restantes 8 jogadores desta equipa! Desde já, o nosso muito obrigado!

Benfica 2 - Sporting 4: Poker de "Lourenço" 1965/66



6.ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão (1965 / 1966)


Benfica 2 - Sporting 4

Estádio da Luz - 17 de Outubro de 1965

Constituição da Equipa do SPORTING: Joaquim Carvalho (GR), João Morais, Alexandre Baptista, Hilário, Dani, José Carlos (Cap),  Fernando Ferreira Pinto, Lourenço, Figueiredo, Peres, Oliveira Duarte.

GOLOS: Lourenço (16, 40, 68 e 77 min.)
TREINADOR: Otto Glória

Fonte do vídeo: Portal Sporting Memória

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Equipa de Andebol do Sporting 2009/10: Todos a Almada este sábado!!!

Este sábado o andebol do Sporting pode fazer história no desporto Português, vamos encher o Pavilhão de Almada e apoiar a nossa equipa até o objectivo estar garantido. Todos a Almada nesta 2ª mão da "Final da Taça Challenge". Será um feito inédito, viva o Sporting!!! Pedimos a colaboração aos nossos visitantes a constituição deste plantel, quem se arrisca?

Juca

Júlio Cernadas Pereira, mais conhecido por "Juca", nasceu em Lourenço Marques - Moçambique no dia, 13 de Janeiro de 1929. Foi um ex-atleta e treinador do Sporting, contudo apenas destacamos o jogador nesta postagem, enquanto jogador jogava frequentemente na posicão de "Médio", e foi no meio-campo que se destacou pela sua capacidade técnica acima da média, devido a sua grande eficácia no jogo aéreo foi-lhe atribuído o cognome de "cabecinha de ouro" como a imagem documenta tal referência. Juca ingressou no Sporting na época de 1949/50 oriundo do Sporting de Lourenço Marques. Aterrou em Lisboa no dia 10 de Setembro de 1949 com outro jogador, de seu nome Mário Wilson, que era uma promessa como avançado-centro, e por esta altura o Sporting já procurava um substituto para Peyroteo que estava em final de carreira. Durante as 9 épocas de Leão ao peito Juca deixou um vasto registo de jogos, golos e títulos: os números são significativos; 178 jogos oficiais, 10 golos, conquistou 5 Campeonatos Nacionais e 1 Taça de Portugal. Devido a uma lesão grave num joelho, foi forçosamente obrigado abandonar a sua carreira desportiva com apenas 29 anos. Representou a Selecção Nacional em seis encontros, tendo sido a sua estreia num particular frente à selecção da Áustria, jogo disputado em Novembro de 1952 na cidade do Porto. Infelizmente Juca já não está entre nós, no dia 11 de Outubro de 2007 faleceu com 78 anos. 

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Os futebolistas estrangeiros do Sporting que estiveram presentes em "Mundiais".

A poucos dias de se iniciar a 19º Edição do Campeonato do Mundo de Futebol que, pela 1ª vez na sua História, se realiza num país africano, a África do Sul, o Armazém Leonino vem hoje recordar todos os futebolistas estrangeiros da História do Sporting que estiveram presentes em "Mundiais" de futebol em representação dos seus países.
Após uma breve pesquisa, encontrámos 13 jogadores que, entre 1974 e 2010, tiveram o privilégio de ser chamados a representar as suas selecções nacionais. No entanto, pelo meio, houve 4 edições do Campeonato do Mundo que não contaram com a presença de futebolistas estrangeiros leoninos, como foram os casos das edições de 1978 (Argentina), 1986 (México), 2002 (Coreria do Sul e Japão) e 2006 (Alemanha).
Indicamos, a seguir (por ordem cronológica), esses 13 jogadores (Yordanov repetiu a presença de "leão ao peito") que mereceram a honra de estar presentes na maior competição mundial de futebol:

"Mundial" da Alemanha (1974): Yazalde (Argentina).

"Mundial" de Espanha (1982): Meszaros (Hungria).

"Mundial" de Itália (1990): Ivkovic (ex-Jugoslávia, actual Croácia); Silas (Brasil).

"Mundial" dos EUA (1994): Balakov e Yordanov (Bulgária); Valckx (Holanda).

"Mundial" de França (1998): Yordanov (Bulgária); De Wilde (Bélgica); Ramirez (Paraguai); Saber e Hadji (Marrocos).


"Mundial" da África do Sul (2010): Matias Fernandez (Chile); Stojkovic (Sérvia).

Notas: Nesta última época, Stojkovic esteve emprestado, pelo Sporting, ao Wigan (Inglaterra). Também outros 3 jogadores estrangeiros, que já passaram pelo Sporting em épocas anteriores, irão estar presentes no "Mundial" da África do Sul. São eles: Gabriel Heinze (Argentina), actualmente ao serviço do Marselha (França), Rodrigo Tello e Pablo Contreras (Chile), respectivamente, jogadores do Besiktas (Turquia) e PAOK (Grécia). Balakov repetiu a presença noutra edição do "Mundial", em 1998 (França), mas nessa altura já não se encontrava ao serviço do Sporting, mas sim, do Estugarda (Alemanha).

Através desta relação de jogadores, pode-se perceber que o Sporting não tem tido, ao longo dos últimos 35 anos, muitos futebolistas de verdadeira craveira mundial. Embora nos últimos anos tenham passado pelo Sporting muitos jogadores estrangeiros, salvo algumas boas excepções, a maioria deles não tem tido a qualidade e a categoria necessárias para serem considerados verdadeiras mais valias, jogadores acima da média que venham trazer, de facto, um valor acrescido ao respectivo plantel.
Esperemos para ver o que nos reserva a próxima época, no que diz respeito à contratação de jogadores estrangeiros para o plantel do Sporting. Aquilo que, naturalmente, desejamos, é que, desta vez, o Sporting acerte nas suas contratações e adquira, pelo menos, 2 ou 3 futebolistas de classe extra e de categoria internacional, que sejam realmente reforços, na verdadeira acepção da palavra.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Selecção Portuguesa 1981-82

Em cima: Eurico (Sporting), Jordão (Sporting), Nené (Benfica), Humberto Coelho (Benfica), Gabriel (Fc Porto), Romeu (Fc Porto). Em baixo: Shéu (Benfica), Pietra (Benfica), Chalana (Benfica), Carlos Manuel (Benfica), Bento (Benfica).

Foto da Selecção Portuguesa referente a um dos jogos de qualificação para o Campeonato do Mundo de 1982, que viria a disputar-se em Espanha. Portugal falhou a qualificação.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Os "Tugas" do "Mundial da Coreia do Sul/Japão - 2002" com 7 "leões".

Pela 3ª vez na sua história, Portugal qualificou-se, em 2002, para o Campeonato do Mundo de Futebol, realizado na Coreia do Sul e no Japão. Dezasseis anos depois da última presença de Portugal numa edição do "Mundial", realizado no México, em 1986, e de tão má memória para os portugueses, a chamada "geração de ouro" do futebol português conseguia, finalmente, apurar-se para a fase final de um Campeonato do Mundo, após o falhanço no apuramento para o "Mundial" de 1998, realizado em França.

Contudo, à semelhança do ocorrido em 1986, no México, também neste "Mundial" Asiático a Selecção Nacional não passou da fase de grupos. Com efeito, tal como se havia verificado no "Mundial" Mexicano, a selecção dos "tugas" averbou uma vitória e duas derrotas que ditaram a sua eliminação precoce da competição.
À partida para este Campeonato do Mundo, depositavam-se grandes expectativas à volta da Selecção Nacional, a qual tinha, de facto, legítimas aspirações de chegar longe na prova. Porém, uma série de contratempos, precalços e peripécias entretanto surgidas vieram condicionar e prejudicar o desempenho lusitano na competição.

Na verdade, uma vez mais, verificaram-se dificuldades ao nível logístico, na organização e no planeamento/preparação do estágio em Macau, às quais se juntaram guerras internas pelo poder, problemas disciplinares, casos e desentendimentos ocorridos no seio da selecção, envolvendo jogadores, treinadores e dirigentes federativos. Como se já não bastasse toda esta desorganização e confusão, deu-se, ainda, o controlo anti-doping de Kenedy que acusou positivo, dando-se o regresso imediato do jogador a Portugal.

Equipa (com 3 "leões") que alinhou no jogo de estreia, diante dos EUA, e perdeu (3-2).
Em cima (da esquerda para a direita): Vítor Baía (g.r.), Fernando Couto (cap.),
Pauleta,  Beto, Jorge Costa e Rui Costa.
Em baixo (mesma ordem): Sérgio Conceição, Rui Jorge, Petit, João Vieira Pinto e Figo.

Como consequência de toda esta agitação e desorientação, a Selecção Nacional não podia ter entrado da pior maneira no "Mundial", perdendo, no jogo de estreia, com os EUA (Estados Unidos da América) por 3-2, depois de estar a perder, por 3-0, aos 35 minutos de jogo. A seguir, redimiu-se com uma convincente e concludente vitória sobre a Polónia, por 4-0. No 3º jogo, bastava-lhe um empate com a Coreia do Sul, mas o nervosismo e o descontrolo emocional que se apossou da "equipa das quinas", reflectindo-se em duas expulsões (João Vieira Pinto e Beto), deitou tudo a perder, acabando por sair derrotada, por 1-0, e ser eliminada da competição, uma vez mais, sem honra nem glória. À semelhança dos "patrícios" de 1986, também os "tugas" de 2002 não deixaram saudades!
Dos 23 seleccionados para o Campeonato do Mundo da Coreia do Sul e do Japão, estiveram presentes 7 jogadores do Sporting, o clube que forneceu mais jogadores à Selecção Nacional. A este maior contingente de jogadores leoninos, não foi alheio o facto do Sporting ter conquistado, no final dessa época, a "dobradinha", vencendo novamente, ao fim de 20 anos, o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal, demonstrando ter sido a melhor equipa da temporada.

Beto e Hugo Viana

João Vieira Pinto e Nélson

Indicamos, a seguir, os nomes dos 7 "leões" presentes no "Mundial" Asiático (por ordem alfabética): Beto (defesa direito/defesa central), Hugo Viana (médio centro), João Vieira Pinto (avançado), Nélson (guarda-redes), Paulo Bento (médio defensivo/trinco), Pedro Barbosa (médio ofensivo) e Rui Jorge (defesa esquerdo).

Paulo Bento e Pedro Barbosa

Rui Jorge

A título de curiosidade, refira-se que, destes 7 jogadores leoninos, 3 não chegaram a efectuar qualquer jogo na prova. Foram eles, Nélson, Hugo Viana e Pedro Barbosa. Os outros 5 jogaram todas as partidas.

domingo, 23 de maio de 2010

Equipa do Sporting 1986/87

Em cima (esq-dir): Venâncio, Meade, Duílio, Virgilio, Oceano, Damas.
Em baixo: João Luís, Manuel Fernandes, Peter Houtman, Mário, Silvinho.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

José Mendes

José de Jesus Mendes, nascido a 16 de Janeiro de 1947, em Setúbal, foi um dos bons defesas centrais portugueses que passaram pelo Sporting, em meados da década de 70, tendo representado o clube de Alvalade durante duas épocas, mais concretamente, em 1975/76 e 1976/77.
José Mendes cedo despontou para o futebol no clube da sua terra, o Vitória Futebol Clube (Setúbal), onde fez praticamente toda a formação, até chegar ao escalão sénior. Aliás, em representação do vitória sadino, José Mendes fez quase toda a sua carreira, antes e depois de jogar aquelas duas temporadas pelo Sporting. Com efeito, na época de 1965/66, José Mendes, então com 18 anos, subiu ao escalão sénior do clube sadino, onde permaneceu durante 10 temporadas consecutivas, até ao final da época de 1974/75.
Durante aquela década, José Mendes fez parte de grandes equipas vitorianas treinadas por dois grandes mestres do futebol português, em primeiro lugar por Fernando Vaz e, depois, por José Maria Pedroto. Durante alguns daqueles anos, José Mendes formou com Carlos Cardoso uma grande dupla de centrais na defesa vitoriana.
No início da época de 1975/76, José Mendes, já com 28 anos, ingressa no Sporting, ao serviço do qual realiza duas boas temporadas. Na verdade, José Mendes afirma-se, desde logo, como titular indiscutível no centro da defesa leonina formando dupla com Laranjeira.
José Mendes estreou-se, com a camisola do Sporting, a 7 de Setembro de 1975, em Matosinhos, frente ao Leixões, cujo jogo, a contar para a 1ª jornada do campeonato nacional, terminou empatado (0-0).

Equipa leonina da época de 1975-76, na qual podemos identificar
José Mendes (9º jogador, em cima, a contar da esquerda). Os restantes jogadores são:
Matos (g.r.), Amândio, Da Costa, Vítor Gomes, Tomé, Laranjeira, Fraguito, Barão, Pinhal (g.r.),
Libânio, Baltasar, Marinho, Chico Faria, Manuel Fernandes e Nélson.

Durante essas duas épocas de "leão ao peito", José Mendes efectuou um total de 63 partidas (36 e 27 jogos, respectivamente, nas 1ª e 2ª temporadas). José Mendes era um defesa central dotado de um bom sentido posicional e de uma boa leitura de jogo, forte na marcação individual. Ao longo da sua carreira, José Mendes demonstrou sempre uma enorme regularidade exibicional, à qual não era alheia o seu grande profissionalismo, quer dentro, quer fora de campo, aliado com a experiência acumulada ao longo dos anos.
José Mendes mereceu também a honra e o privilégio de ser internacional A pela Selecção Nacional, em representação da qual totalizou 8 internacionalizações (5 das quais ao serviço do Sporting). A sua estreia por Portugal ocorreu a 21 de Novembro de 1971, no Estádio da Luz, diante da Bélgica, tendo o jogo, de apuramento para o Campeonato da Europa de 1972, terminado empatado (1-1). O seu último jogo pela "equipa das quinas" aconteceu, passados pouco mais de 5 anos, a 22 de Dezembro de 1976, no Estádio José Alvalade, diante da Itália, tendo Portugal vencido esse encontro de carácter particular, por 2-1.

Equipa de Portugal que defrontou, a 17 de Novembro de 1976, no Estádio da Luz,
a Dinamarca, tendo vencido por 1-0 (golo apontado, aos 70 min., por Manuel Fernandes,
entrado na 2ª parte). José Mendes é o 5º jogador, em baixo, a contar da esquerda.
Os restantes jogadores são: Fonseca (g.r.), Artur, Celso (brasileiro naturalizado), Taí,
Vítor Baptista, Humberto Coelho (cap.), Nené, Oliveira, Chalana e Alves.

Não obstante ter realizado boas exibições com a camisola leonina, José Mendes não conquistou nenhum troféu pelos "leões", acabando por sair de Alvalade no final da época de 1976/77, regressando ao seu vitória sadino. Em Setúbal, José Mendes permaneceu mais 3 temporadas, até ao final da época de 1979/80.
Equipa sadina da época de 1979/80, na qual podemos identificar
José Mendes (5º jogador, em cima, a contar da esquerda).

No início da época seguinte, José Mendes ingressa no Amora, onde vem a terminar a sua longa carreira de jogador, no final da temporada (1980/81), aos 34 anos, e após 16 anos consecutivos como futebolista profissional do 1º escalão do futebol português, dos quais 13 anos foram passados ao serviço do Vitória Futebol Clube, o grande "amor" da sua vida desportiva, até hoje.

Estádio José Alvalade (1956-2003)

Recordar é viver...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cromos de Portugal - Campeonato do Mundo 1966

Esta colecção é referente ao Campeonato do Mundo 1966 disputado em Inglaterra. Estes cromos ficaram conhecidos pelos "Magriços". A equipa portuguesa começou com três vitórias na fase de grupos que tinha como adversários, Hungria, Bulgária e Brasil. Depois a selecção de Otto Glória na fase seguinte ganhou extraordináriamente a selecção da Coreia do Norte por 5-3, depois de ter estado a perder por 3-0, Eusébio marcou quatro golos nesta reviravolta espectacular. Na meia-final Portugal seria derrotado pela Inglaterra por 2-1. Na decisão do terceiro e quarto lugar Portugal venceria a ex-URSS por 2-1 e assim Portugal alcançaria sua melhor classificação na história dos Campeonatos do Mundo, tendo acontecido logo na primeira participação de Portugal nestas andanças. Eusébio seria o melhor marcador da competição com nove golos.


Totais: 6 jogos, 5 vitórias, 1 derrota, 19 golos marcados e 8 golos sofridos.


Jogos: Fase de grupos; Portugal 3-1 Hungria, Bulgária 0-3 Portugal, Brasil 1-3 Portugal: Quartos-Final; Portugal 5-3 Coreia do Norte: Meia-final;  Portugal 1-2 Inglaterra: 3º e 4º lugar; Portugal 2-1 União Soviética.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Os "Infantes" do "Mundial do México-86" com 4 "leões".

Vinte anos passados da fantástica "saga dos magriços" do "Mundial" de Inglaterra, em 1966, em cuja prova, a "equipa de todos nós" conquistou um brilhante 3º lugar, Portugal voltava a qualificar-se, pela 2ª vez, para o Campeonato do Mundo de futebol, que se iria realizar no México. Os "magriços" davam agora lugar aos "infantes", nome pelo qual ficaram conhecidos os 22 jogadores seleccionados para o "Mundial do México-86".

Em cima: A mascote da Selecção Nacional, "O Infante".
Em baixo: O logotipo e a mascote do "Mundial", "Pique".

Porém, desta vez, não existiram motivos para celebrar ou festejar o que quer que fosse, antes pelo contrário, pois a presença da Selecção Nacional em terras mexicanas foi mesmo para esquecer, não tendo deixado nenhumas saudades.
Com efeito, devido ao tristemente célebre "caso Saltillo", o percurso de Portugal neste "Mundial" ficou marcado por tristes acontecimentos que envergonharam o País, culminando com a eliminação da selecção ainda na fase de grupos, após uma vitória prometedora (1-0) sobre a Inglaterra, seguida de duas derrotas frustrantes (1-0 diante da Polónia e 3-1 diante de Marrocos), que foram fatais para as aspirações da "equipa de todos nós".

Equipa que alinhou, no 1º jogo da campanha mexicana, frente à Inglaterra,
 tendo Portugal vencido por 1-0 (golo marcado por Carlos Manuel).
Em cima (da esquerda para a direita): Frederico, Oliveira,  Inácio, Álvaro e Bento.
Em baixo: André, Jaime Pacheco, Gomes, Sousa, Diamantino e Carlos Manuel.

Após uma ameaça de greve e de boicote aos jogos (que não se chegou a concretizar) por parte dos jogadores portugueses, os "infantes" despediam-se, assim, sem honra nem glória, do "Mundial" mexicano, ficando esta 2ª presença num Campeonato do Mundo de futebol manchada por um mau desempenho, quer dentro, quer fora das "quatro linhas", por uma enorme falta de organização e de planenamento por parte da Federação Portuguesa de Futebol e por graves, inadmissíveis e impensáveis desentendimentos entre jogadores e dirigentes federativos, relativamente a prémios de jogo e a contratos publicitários.

Dos 22 jogadores seleccionados para o "Mundial do México-86", faziam parte apenas 4 jogadores do Sporting, a saber: o guarda-redes Vítor Damas (fez 2 jogos), o defesa central Morato (não fez nenhum jogo) e os 2 médios Jaime Pacheco e Sousa (fizeram 3 jogos cada) que, aliás, regressariam ao F.C. Porto, no início da época seguinte (1986/87).

Damas e Morato
Jaime Pacheco e Sousa

Outros 2 jogadores leoninos deveriam ter merecido a chamada à selecção, por parte do seleccionador nacional, José Torres, embora um deles, o "azarado" defesa central Venâncio, não tenha sido seleccionado por motivos clínicos, não se encontrando completamente recuperado de mais uma operação a um dos joelhos.
O outro jogador era Manuel Fernandes que, estranha e injustamente, ficou de fora da convocatória, pois, apesar dos seus 35 anos, o "capitão" leonino tinha-se sagrado, justamente, o melhor marcador do campeonato de 1985/86, com 30 golos, provando ser ainda um dos melhores avançados do futebol português.