segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Celtic - 5 Sporting - 0, 1983/1984



DESASTRE LEONINO!!!

Barcelona 1 - Sporting 0: UEFA CUP 1986/87

Sporting 1 - Real Sociedad 2: UEFA CUP 1988/89



Estive neste jogo!!!

Ajax 1 - Sporting 2: UEFA CUP 1988/89

Holtreman - as raizes

Holtreman (ou Holtremant) é o grafismo adoptado em Portugal por um ramo de uma família originária de Valenciennes, os Oultreman (também escrito Oultremant ou Houltreman). O nome chegou a Portugal na pessoa do escudeiro Jean Houltremant (ou d'Oultremant) - proveniente de Valenciennes (actualmente em França) - que esteve ao serviço do Conde de Vila Real no reinado de Filipe III de Portugal. Jean Houltremant, estabeleceu-se e casou com Ana Antónia Nunes filha de Manuel Nunes e Ana Nunes proprietários da região de Anadia.

Após a Restauração da Independência, a descendência desta família parece ter adoptado o nome materno de Nunes e estabeleceu-se nas suas terras na actual freguesia de Pousaflores. O nome Holtremant voltou a ser recuperado já no sec. XVIII por Bartolomeu Nunes Holtremant, cavaleiro da Ordem de Cristo e pelo seu primo - e afilhado - Manuel Ribeiro Holtremant, cavaleiro da Ordem de Santiago. A descendência de ambos adoptou o grafismo de Holtreman, hoje utilizado em Portugal.

Jean Houltremant (ou d'Oultremant) era descendente de uma antiga linhagem que se estabeleceu em várias regiões dos antigos Condados da Flandres e Hainaut. A família teve nobreza reconhecida, entre outros, por por Carlos V e Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal) e por Carlos I de Portugal . Em ambos os condados, falava-se o francês e o flamengo, por essa razão, o nome sofreu variações em função da região da qual os membros desta família eram originários ou na qual viviam. Não obstante, as variações mais comuns ao longo dos tempos foram Oultremant (ou Houltremant) e Oultreman (ou Houltreman).

Em relação à ascendência da família Oultreman existem duas versões:

A considerada mais provável - pois é uma família reconhecida como pertencente e originária da nobreza de Gand - é que sejam descendentes do cavaleiro Oultreman I de Gand (ou Woutreman Van Ghent em flamengo). Woutreman Van Ghent (1214-1261), era o filho mais novo de Zeger II, Visconde de Gand, que por sua vez era neto de Guilherme d’Ypres, filho legitimado de Filipe d’Ypres (de Loo) e neto de Roberto I, Conde da Flandres.
A menos provável – e parece ter como base apenas a semelhança dos nomes – é que possivelmente estarão ligados a outra família da região, os Oultremont (ou Houltremont) pois -mant era uma variação em francês antigo de -mont.

Os OULTREMANT ou OULTREMAN (ou HOULTREMANT ou HOULTREMAN)

O primeiro registo do nome Oultreman surge com Jean d’Oultreman cavaleiro vindo do Condado da Flandres, filho de Guilleme dit Woutreman. Jean nasceu em cerca de 1420, foi escudeiro, casou com Barbe Van der Walle e a sua linhagem fixou-se na zona de Valenciennes onde foram senhores de Rombies, de Jollain, de la Marlier, du Chastelet, etc. Tiveram Nobreza reconhecida por Carlos V e Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal) em 1642. Vários membros desta família ocuparam importantes cargos administrativos e eclesiásticos, notabilizando-se também como artistas e como historiadores.

Entre os descendentes desta família destacam-se:

Antoine d'Oultreman - Historiador da Abadia de Saint Jean
Henri d’Oultreman – Prévôt de Valenciennes, senhor de Rombies, e autor de "Histoire de la ville et comté de Valenciennes"
Jacques d'Outreman - Destinto Antiquário de Valenciennes
Philippe d’Oultreman - Jesuíta e Historiador Religioso
Jean-François d'Oultreman - Cavaleiro de Sua Majestade Católica, Senhor de Chastelet, Hamal, etc
Charlotte d'Oultreman de Tornielly - 1ª Marquesa de Surco
Jean d'Oultreman - Cavaleiro de Jérusalem, Senhor de la Marlière et du Chastelet, prévôt de Valenciennes

Os HOLTREMANT ou HOLTREMAN em Portugal

De um descendente de Jean d'Oultreman descendem os Holtreman portugueses: o escudeiro Jean Holtremant que serviu, e acabou por se estabelecer, em Portugal era neto de Jacques d’Oultremant , Conselheiro de sua Majestade em Namur. Em Portugal esta família é principalmente conhecida pela sua ligação à fundação do Sporting Club de Portugal. Não obstante, vários membros notabilizaram-se em áreas como a advocacia, a política, a economia e as artes - nomeadamente no teatro e na música.

Entre os descendentes desta família destacam-se:

António Maria Ribeiro da Costa Holtreman - Advogado e Deputado
Alfredo Augusto das Neves Holtreman - Visconde de Alvalade, Fundador, Principal Benemérito e 1º Presidente do Sporting Clube de Portugal
Amândio dos Santos Holtreman - Actor
António Luís (Holtreman) Roquette Ricciardi – Patriarca da família Espirito Santo
António Maria Holtreman do Rego Botelho de Faria - Conde de Rego Botelho
Bartolomeu Nunes Holtremant - Cavaleiro da Ordem de Cristo
Carlos Augusto Holtreman Franco - Prémio Guilhermina Suggia em 1966, Co-fundador do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa
João Lopes Holtreman - Livreiro Antiquário e Fundador da Principal Associação do Sector (APLA)
José Alfredo Holtreman Roquette - Fundador, Principal Dinamizador e 3º Presidente do Sporting Clube de Portugal
José Alfredo Parreira Holtreman Roquette - Empresário e Presidente do Sporting Clube de Portugal
José Carlos Xavier Holtreman - Artista
Manuel Carlos Xavier Holtreman - Actor e Autor
Manuel Ribeiro Holtremant - Cavaleiro da Ordem de Santiago
Hugo (Holtreman Roquette) Ricciardi O'Neill, actual representante da dinastia Clanaboy O'Neill - o ramo primogénito dos Reis da Irlanda

Ascendência dos ramos HOLTREMAN-ROQUETTE e HOLTREMAN

Actualmente são os dois ramos que utilizam o nome Holtreman em Portugal:

Ascendência Holtreman-Roquette:
José Holtreman Roquette - filho de José Alfredo Holtreman Roquette e Deolinda Amélia Batista Pinheiro.
José Alfredo Holtreman Roquette - pai do anterior e filho de António Ferreira Roquette e Josefina Libânia Garin Holtreman.
Josefina Libânia Garin Holtreman - mãe do anterior e filha de Alfredo Augusto das Neves Holtreman e de Julieta Natalina Luisa Garin.
Alfredo Augusto das Neves Holtreman - pai da anterior e filho de António Maria Ribeiro da Costa Holtreman e Libânia Augusta das Neves e Melo.
António Maria Ribeiro da Costa Holtreman - pai do anterior e filho de Manuel Ribeiro Holtreman e de Narcisa Perpétua de Oliveira e Seabra.
Manuel Ribeiro Holtreman - pai do anterior e filho de José Ribeiro da Costa (Holtreman) e de Maria Joaquina Anacleta Lopes
José Ribeiro da Costa (Holtreman) - pai do anterior e filho de Baltazar Lourenço de Azevedo (Holtreman) e de Cecília da Costa.
Baltazar Lourenço de Azevedo (Holtreman) - pai do anterior e filho de António Nunes (Holtreman) e de Isabel Antunes
António Nunes (Holtreman) - pai do anterior e filho de Manuel Nunes (Holtreman) e de Antónia Rodrigues
Manuel Nunes (Holtreman) - pai do anterior e filho de Jean Houltreman e de Ana Antónia Nunes
Jean Houltreman - pai do anterior e filho de Jean d'Oultreman e de Marie Morel
Jean d'Oultreman - pai do anterior e filho de Jacques d'OULTREMAN e de Jossefine de LIEMINGHE
Ascendência Holtreman:
Américo Cabedo Holtreman - filho de José Maria dos Santos Holtreman e de Helena Maria de Sousa Cabedo.
José Maria dos Santos Holtreman - pai do anterior e filho de José Carlos Xavier Holtreman e de Maria da Conceição da Fonseca.
José Carlos Xavier Holtreman - pai da anterior e filho de Manuel Carlos Xavier Holtreman e de Tomásia Joaquina.
Manuel Carlos Xavier Holtreman - pai do anterior e filho de Bartolomeu Nunes Holtreman e de Ana Rita Joaquina de Azevedo.
Bartolomeu Nunes Holtreman - pai do anterior e filho de Manuel Nunes de Azevedo (Holtreman) e de Rosalina Maria da Silveira
Manuel Nunes de Azevedo (Holtreman) - pai do anterior e filho de António Nunes (Holtreman) e de Isabel Antunes
António Nunes (Holtreman) - pai do anterior e filho de Manuel Nunes (Holtreman) e de Antónia Rodrigues
Manuel Nunes (Holtreman) - pai do anterior e filho de Jean Houltreman e de Ana Antónia Nunes
Jean Houltreman - pai do anterior e filho de Jean d'Oultreman e de Marie Morel
Jean d'Oultreman - pai do anterior e filho de Jacques d'OULTREMAN e de Jossefine de LIEMINGHE

MANUEL MARQUES - Massagista




Nasceu em Arganil a 19 de Setembro de 1910

Veio para Lisboa com 12 anos e apesar de não ter realizado o seu sonho de ser médico, formou-se em enfermagem com grande brilhantismo, de tal forma que aos 22 anos já era enfermeiro de 1ª classe.

Como enfermeiro e massagista desempenhou funções no Sporting durante 54 anos, entre 1936 e 1960, tendo prestado também serviço na Selecção Nacional a partir de 1942.

Chamavam-lhe o “Mãos de Ouro” ou o “Homem das Mãos Milagrosas” pela sua enorme competência e capacidade para ajudar na recuperação dos atletas.

Em 1953 quando o Sporting conquistou o seu segundo tri-campeonato o Clube atribui-lhe a camisola 12 numa homenagem àquele que era considerado o 12º jogador.

Faleceu em 1990 e o seu nome ficou imortalizado ao ser atribuído à sala onde funciona o Posto Médico do Clube.
fonte: http://www.forumscp.com

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Sporting 5 - Benfica 3: RELATO da RADIO

Benfica 1 - Sporting 3: Época 2005/06 (RELATO da RADIO)


Benfica 1 - Sporting 3

Estádio da Luz - 28 de Janeiro de 2006

ÁRBITRO: Pedro Henriques (Lisboa), Bertino Miranda e José Lima

EQUIPA do SPORTING: Ricardo(GR), Abel, Tonel, Polga, Caneira, Custódio, João Moutinho, Carlos Martins, Sá Pinto (Cap), Deivid, Liedson.

TREINADOR: Paulo Bento
GOLOS: Sá Pinto (65 min.) e Liedson (73 e 83 min.).

Sporting 1 - Inter de Milão 0 - RELATO DE PEDRO SOUSA RR



É de arrepiar os relatos feitos por este senhor da Radio Renascença. Pedro Sousa.

Auxerre 2 - Sporting 2


Este jogo pertence a época 84/85 para a Taça Uefa, 2ª mão. Na 1ª mão tinhamos ganho em alvalade por 2-0.

Mário disse...

Deste jogo tenho uma história engraçada:
Estava na aldeia, no norte, terra do meu pai, a visitar os meus avós, e gravei o áudio com um amigo de infância local, num rudimentar rádio-gravador, este jogo (tinha o hábito de fazer isto, num passado onde a Internet pertencia à ficção científica). Anos mais tarde, já maiores de idade, ele mostrou-me a k7, que havia estado guardada algures e ainda nos rimos a relembrar esse episódio.

Tenho pena de não ter guardado todo esse material, onde se incluíam anos de publicações da antiga revista "foot"(desde o 1º número, todas), da francesa "Onze", etc.
Hoje, perante a avalanche revivalista (dos trintões...) que pode ser testemunhada em blog´s como este, seriam autênticas preciosidades.
Não querendo ser extenso nem chato, não me perdoo não ter guardado uma revista/livro especial, a preto e branco, dedicada na íntegra e sem publicidade (belos tempos) à conquista europeia em 1977 da taça dos campeões em hóquei em patins, com um poster da equipa nas páginas centrais a cores...
E quanto é difícil encontrar (infelizmente) referências ao hóquei nos dias de hoje!

ANTÓNIO LIVRAMENTO




É mundialmente considerado um dos melhores jogadores de hóquei em patins de todos os tempos. António Livramento tentou uma carreira no futebol, mas foi o hóquei que o tornou famoso. A vitória foi companheira constante da sua carreira desportiva. Como jogador, venceu três campeonatos do mundo e sete europeus. Como seleccionador nacional, conquistou três europeus e um mundial. António Livramento foi decisivo na transformação de Portugal em potência mundial do hóquei em patins. A sua morte prematura foi uma perda irreparável para o desporto nacional.


Estamos em pleno mundial de hóquei em patins de 1962. Um jogador português sai com a bola junto à sua baliza, finta todos os adversários, com a bola perfeitamente controlada na ponta do "stick", e marca golo. Eis uma jogada típica de António Livramento, atleta que resolvia os jogos com um toque de génio. António José Parreira do Livramento nasceu em 28 de Fevereiro de 1944. Em miúdo, sonhava ser futebolista. Não era mais do que um jogador mediano. O sonho acabou depressa. Seguindo um palpite, Torcato Ferreira, técnico do Benfica, desafiou o jovem a experimentar o hóquei. No início recusou, mas acabou por ceder. Para sua surpresa, descobriu que era realmente bom. Com 16 anos entrou no Benfica e foi convocado para a selecção nacional. Estreou-se no Campeonato da Europa de Juniores da Bélgica. Ganhou o campeonato e foi eleito o melhor jogador, tendo sido o melhor marcador do torneio. A partir de 1961, passou a representar a selecção principal. O balanço da sua passagem pela equipa A é extraordinário: sete campeonatos europeus e três mundiais. António Livramento era a grande estrela do hóquei em patins. A nível de clubes, as coisas corriam-lhe igualmente de feição. Enquanto esteve no Benfica, ganhou por sete vezes o campeonato nacional. No estrangeiro, as suas exibições não passaram despercebidas. Foi contratado pelo Candi Monza, clube italiano, mas ficou apenas um ano. Acabou por regressar ao Benfica. Pormenor essencial: António Livramento não era jogador a tempo inteiro. Para ganhar a vida, trabalhava no Banco Pinto & Sotto Mayor, numa época em que o desporto amador era mesmo amador. Em 1977, assinou contrato com o Sporting. Para além do campeonato nacional, venceu a Taça dos Campeões Europeus. Esta era uma equipa fabulosa. Para além de Livramento, contava com jogadores como Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho e Xana. Estes eram as cinco pedras basilares da selecção nacional. Na década de 80 deu-se início a uma nova etapa na vida de Livramento: a de treinador. Começou no Sporting, onde conquistou a Taça das Taças. Para além do clube de Alvalade, dirigiu uma equipa italiana e o hóquei do Futebol Clube do Porto. Era um treinador rigoroso e disciplinado. A sua estratégia, aliada à técnica dos jogadores portugueses, tornava as suas equipas imbatíveis. Conquistou dois mundiais e três campeonatos da Europa. Mas a sua senda vitoriosa foi interrompida por uma trombose fatal. A morte prematura, em 5 de Junho de 1999, não impediu que ficasse na história como o campeão que dominou durante anos os ringues mundiais. Cristiano Pereira, ex-treinador do Futebol Clube Porto, define-o na perfeição: "Era um artista."


As qualidades técnicas e o perfil de liderança fizeram de António Livramento uma das maiores figuras do hóquei patinado, não só português mas europeu e mundial. Como praticante foi o melhor do Mundo. Como treinador deixou de andar de braço dado com o sucesso.
No FC Porto despediu-se com uma "dobradinha" histórica (há oito anos que não se vivia tal nas Antas) e um semidesaire na Liga dos Campeões (os portistas perderam nas grandes penalidades o título para o Igualada), mas foi, sobretudo, ao serviço do Benfica e do Sporting que mais se destacou.
Na Luz, apenas como jogador, averbou sete títulos entre 1961 e 1975, enquanto em Alvalade viveu uma época dourada em 1977, com triunfos no campeonato, Taça e Taça dos Campeões, repetindo na temporada seguinte o título nacional. Mas seria na selecção das quinas que melhores momentos viveu, somando sete títulos europeus e três mundiais. E isto sem considerarmos as competições menores, como Taças Latinas ou Torneios de Montreux.
Se como hoquista o seu palmarés já impressiona, as década de oitenta e noventa foram também particularmente produtivas já como técnico. O título mundial de 1982 foi o ponto de partida para mais uma mão-cheia de troféus (em 1993 repetiu a vitória na mais importante prova da modalidade e registou mais três triunfos em Europeus), incluindo também uma Taça CERS e dois campeonatos nacionais na liderança do Sporting, antes da sua derradeira época, quase sem mácula, no FC Porto. Uma despedida ao nível da personagem ímpar que foi no desporto nacional, ou seja, a vencer.

PALMARÉS :
SELECÇÃO - Como jogador:
1 Campeonato da Europa de juniores (1960)
3 Campeonatos do Mundo (1962, 1968 e 1974)
7 Campeonatos da Europa (1961, 1963, 1965, 1967, 1973, 1975 e 1977)
Como treinador:
2 Campeonatos do Mundo (1982 e 1993)
3 Campeonatos da Europa (1987, 1992 e 1994)
BENFICA - Como jogador:
7 Campeonatos Nacionais (1961, 1962, 1967, 1968, 1969, 1971 e 1975)
SPORTING - Como jogador:
2 Campeonatos Nacionais (1977 e 1978)
1 Taça de Portugal (1977)
1 Taça dos Campeões Europeus (1977)
Como treinador:
2 Campeonatos Nacionais (1983 e 1989)
1 Taça CERS (1984)
FC PORTO - Como treinador
1 Campeonato Nacional (1999)
1 Taça de Portugal (1999)

JESUS CORREIA


António Jesus Correia, nasceu no dia 3 de Abril de 1924, em Paço de Arcos, foi um desportista de eleição, como houve poucos na história de Portugal. Versátil, jogou em simultâneo futebol e hóquei em patins. Era sem dúvida um desportista de dois amores, praticando ambas as modalidades ao mais alto nível.
No futebol, onde jogava a extremo-direito, fez parte dos famosos Cinco Violinos, conquistando para o Sporting Clube de Portugal cinco campeonatos nacionais e três taças de Portugal. No início de 1947 alcançou a estreia na Selecção Portuguesa de Futebol, onde jogou até 1952, com um total de 13 internacionalizações.
No hóquei, jogou no Paço de Arcos, onde foi oito vezes campeão nacional, entre 1942 e 1955. Para além de ser campeão nacional, somou ainda seis títulos mundiais.
Na época de 1952/53, quando tinha 28 anos, o
Sporting quis ter o seu passe em exclusivo, pelo que Jesus Correia foi obrigado a optar entre o futebol e o hóquei em patins. Optou pelo hóquei, o seu primeiro amor, dizendo então adeus ao futebol de alta competição.
Foi um marco no desporto nacional, que ainda hoje inspira gerações. Morreu a
30 de Novembro de 2003, quando era o último dos Cinco Violinos ainda com vida.

Jesus Correia sempre teve uma particularidade, mais do que um jogador de futebol foi um atleta de excelência, pois conseguiu ser dos pouco desportistas em todo o mundo a conciliar duas modalidades distintas, o futebol, onde brilhou no nosso Sporting, e o hóquei, a sua maior paixão onde actuo durante 13 anos e conseguiu 8 títulos nacionais e 6 mundiais, no Paço de Arcos.

Uma das características de marca de Correia era as suas sensacionais diagonais para o interior, das quais arrancava inúmeros golos e situações de superioridade… O Seu profissionalismo e dedicação ao jogo impressionavam qualquer um, foi sempre um jogador de equipa e nunca deixou a sua magia sobrepor-se ao colectivo. Nos 350 jogos que realizou de Leão ao peito teve sempre o público do seu lado, num sinal de reconhecimentos pelos "serviços" prestados à instituição Sporting.


Uma grande curiosidade deste atleta prende-se com o facto de ter praticado sempre duas modalidades, o futebol e o Hóquei, mas em 1952, quando o Sporting lhe obrigara a escolher entre uma ou outra, por incrível que pareça, e apesar de ser um futebolista de eleição, Jesus Correia preferiu continuar a praticar o Hóquei, a sua paixão de sempre. Morreu a 30 de Novembro de 2003, quando era o último dos Cinco Violinos ainda com vida.


Títulos:
5 Campeonatos nacionais, 3 taças de Portugal, 1 Taça “O século” e 1 Taça Império.

Feitos:
Um dos maiores atletas de todos os tempos, pois teve a capacidade única de brilhar em dois desportos diferentes, Futebol e Hóquei, sendo varias vezes campeão nacional num e outro.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

TRAVASSOS


José António Barreto Travassos, nasceu na Quinta do Lumiar, 22 de Fevereiro de 1922, também conhecido por Zé da Europa por ter sido o 1º jogador de futebol português a jogar na selecção da Europa, em 1955 contra a Grã-Bretanha. Curiosamente nasceu no mesmo local onde se situava a Bancada Nova do antigo estádio de Alvalade.
Como jogador de futebol foi 35 vezes internacional e representou a CUF (onde foi necessario autorização do ministro por ainda não ter idade de júnior) e o Sporting Clube de Portugal. Praticou ainda atletismo nos anos em que jogava na CUF. Ainda na época em que era moda o futebol de ataque Travassos actuava como interior-direito, e juntamente com Albano, António Jesus Correia, Peyroteo e Vasques formaram os famosos Cinco Violinos. Também famoso foi o golo que marcou no seu primeiro jogo contra o F.C.Porto, um remate de moinho que ficou imortalizado no filme O Leão da Estrela.
Fora do grande ecrã teve a mais curiosa crítica de um jornalista estrangeiro, no caso inglês, em 1951: "Portugal não figura entre os seis primeiros países da Europa do futebol, mas possui um interior-direito, Travassos, que vale quatro mil contos. Travassos, com um penteado impecável, é tão brilhante com os pés como o seu inalterável penteado de brilhantina".



Travassos estava destinado ao Sporting e o Sporting recebeu a sina de braços estendidos. Nasceu a 22 de Fevereiro de 1926, no Lumiar, precisamente onde mais tarde seria erguido o antigo Estádio de Alvalade. Foi um dos Cinco Violinos, oito vezes campeão nacional, um avançado capaz de fazer sonhar o mais céptico, o primeiro português a jogar na Selecção da Europa (1955). Nos derbies ficou pelos sete golos, três logo na estreia, no inesquecível 6-1.
Abriu o marcador aos sete minutos, começando, então, a construir um resultado que só terminaria seis golos depois. A chuva forte que incomodava Lisboa há duas semanas não lhe pesou no pé, que acertaria na baliza de Martins por mais duas ocasiões, aos 28 e aos 80. Foi a 16 de Fevereiro de 1947, o ano da vingança, depois de em 1946 o Sporting ter sido goleado 2-7 pelo Benfica. Uma exibição premiada com um relógio de ouro, oferecido por um... adepto.
Mas não foi fácil conquistar Travassos. Foram necessários dois raptos, primeiro do F.C. Porto e depois do Sporting, para a jovem promessa perceber que era a camisola do leão que queria vestir. Ele que em menino era mais dedicado à caça. Chegou à CUF com 16 anos, mas antes, devido às qualidades de velocista, houve quem lhe augurasse futuro no atletismo. Continuou no futebol e chegou à boca do povo pelas exibições na equipa do Barreiro.
Travassos começou por render-se ao F.C. Porto a troco de 20 contos e uma casa na Invicta. Mas depois de sequestrado cá e lá, decidiu-se pelo Sporting. Foram 12 anos de magia nos relvados, que o estrangeiro também soube reconhecer, nomeadamente em Agosto de 1955, quando foi um dos melhores em campo na vitória da Selecção da Europa, por 4-1, frente à Grã-Bretanha, em Belfast, na Irlanda do Norte.
Retirou-se em Setembro de 1958, com o oitavo título nacional consumado e já depois de duas taças de Portugal arrecadadas. Marcou 99 golos em 249 jogos no principal escalão. Da Selecção, despediu-se com 35 internacionalizações e seis golos. Só os joelhos o angustiaram. Foi três vezes operado ao menisco. Travassos faleceu no dia 12 de Fevereiro de 2002.

JOÃO MARTINS - o sexto Violino



Estrela do Sporting Clube Portugal e da selecção nacional de futebol nos anos 50, foi considerado o "sexto violino". É o mais destacado atleta nascido em Sines.
Da cortiça ao futebol João Baptista Martins nasce em Sines no dia 3 de Setembro de 1927. O seu primeiro emprego é na indústria da cortiça, como entalhador de rolhas.

Começa a jogar futebol no Sport Lisboa e Sines (também conhecido por "Nacional"), aos 16 anos. O seu primeiro jogo realiza-se em Alcácer do Sal, contra o Barrosinha.

Ainda júnior, aos 17 anos, o chefe de um fábrica de conservas faz-lhe um convite para jogar no Olhanense, então na I Divisão Nacional. Foi sozinho no comboio e esteve no Algarve um mês. As saudades fizeram-no regressar a casa.

Entrada no Sporting
Mas o seu destino era sair de Sines e cumprir a vocação num clube grande.

Um dia, um misto do Barreiro vem jogar ao Alentejo. Com Martins ao centro, o Sport Lisboa e Sines vence por 6-1. Três golos do jovem avançado-centro e uma exibição portentosa fazem a CUF interessar-se por ele. Prometem-lhe emprego e Martins assina.

Mas o emprego não vem e meia hora antes do primeiro jogo oficial no novo clube, já na cabine, Martins recusa-se a alinhar (tem esse direito, de acordo com a legislação da altura).

Levado por um massagista da CUF, o sineense apresenta-se em Alvalade em 1946. Abrantes Mendes e Buchelli, então técnicos do clube leonino, experimentam-no juntamente com Vasques e Travassos. Martins, ainda que sem o fulgor dos dois companheiros do exame, agrada e fica. O seu ordenado mensal, de 400$00, é uma fortuna para o novato que saíra de Sines à aventura. Ao clube, o negócio fica muito barato: paga por ele apenas 100$00.
Martins, o versátil

Ao chegar ao Sporting (clube do seu coração desde que o ciclista ferreirense Alfredo Trindade empolgava o país na sua rivalidade com o benfiquista Nicolau) João Martins era um magrizela. Aos dezasseis anos, já com um 1,74m de altura, pesava apenas 48 quilos. Bastaram-lhe uns meses de Sporting e refeições reforçadas para aumentar 13 quilos.


Quando entra no clube de Alvalade, que então iniciava a sua década ouro (1950s), a concorrência é forte: nada mais nada menos que a linha avançada que ficou conhecida pelos "Cinco Violinos".

Joga pela primeira vez como sénior contra o Vitória de Setúbal, no lugar de Jesus Correia. A estreia é boa. O Sporting faz nove golos e um deles é do caloiro alentejano.

A oportunidade para segurar um lugar na equipa surge na época de 1949/50, com o abandono de Peyroteo.

Martins destaca-se pela versatilidade. É o operário da equipa, joga em todas as posições. Do número 7 ao número 11, o homem de Sines percorre toda a escala. Num jogo com o Oriental, chega a ocupar a posição de guarda-redes.
"O melhor avançado-centro português"

Mas a posição em que mais se destaca é a de avançado-centro. O "violino" Travassos, companheiro e amigo, diz na ocasião da sua morte (1993), ao jornal "Sporting": "Foi o melhor avançado-centro que já existiu no futebol português. Desmarcava-se muito bem, isolava-se com facilidade, fugindo à marcação dos adversários, e tinha excelente aptidão para o jogo de cabeça, o que causava o pânico entre as equipas que defrontávamos"

Na época de 1953/54, à frente de nomes como Matateu e José Águas, João Martins recebe a "Bota de Prata" como melhor marcador do campeonato nacional (31 golos).

Ainda no Sporting, ganha os célebres quatro campeonatos seguidos (1950-51, 1951-52, 1952-53 e 1953-54), o campeonato de e 1957-58 e a Taça de Portugal (1953-54).

Faz história ao disputar o jogo que inaugura a Taça dos Campeões em Alvalade (Sporting-Partizan: 3-3) em Setembro de 1955, marcando dois golos. Na Taça Latina, em 1952, no Juventus-Sporting (3-2), em Paris, volta a marcar dois golos. Repete a proeza em mais dois jogos desta Taça: Milan-Sporting (4-3) e Sporting-Valência (4-1).
Martins na selecção

É convocado pela primeira vez para a selecção nacional a 23 de Novembro de 1952, com 24 anos. É internacional em três lugares (avançado-centro, extremo-direito e extremo-esquerdo), vestindo 12 vezes a camisola da equipa portuguesa.

Depois de representar o Sporting durante 13 temporadas, retira-se em 1959. O seu último jogo oficial é diante do Caldas (0-0), em 22 de Fevereiro. E o último golo é marcado ao Torreense (2-0), em 10 de Fevereiro. Em Novembro desse ano, Alvalade despede-se dele com uma justa homenagem.
Fair-play

Ao longo da carreira João Martins marca 258 golos pelo Sporting e revela um "fair play" perfeitamente incomum. A Federação Portuguesa de Futebol agracia-o com a "Medalha de Exemplar Comportamento" por ter efectuado mais de 400 jogos sem um único castigo.

Depois de deixar o futebol, como os salários da altura não permitiam uma reforma ouro aos 32 anos, João Martins volta ao trabalho. Durante mais de duas décadas vive emigrado em França, onde se emprega como operário fabril.

No dia 16 de Novembro de 1993, com 66 anos, morre, por insuficiência cardíaca. O seu corpo vem de França e é sepultado em Sines.
Nesse mesmo ano, a Câmara Municipal de Sines agracia-o, a título póstumo, com a Medalha Ouro de Mérito Desportivo Municipal.Em 25 de Abril de 2008, passa a dar nome ao Parque Desportivo Municipal João Martins.
FONTES DE INFORMAÇÃO
Caderno "Martins - O jogador que custou cem escudos ao Sporting", n.º 47 da Colecção "Ídolos do Desporto", Lisboa, 1956 (TEXTO E FOTOS). Notícia "João Martins - O «sexto violino»", do jornalista Aurélio Márcio, publicada n’A BOLA de 18 de Novembro de 1993. Notícia "Martins - Um alentejano que brilhou no Sporting", publicada no jornal O ÁS de 29 de Dezembro de 1993. Notícia "João Martins (o "sexto violino") foi a enterrar em Sines", publicada no jornal SPORTING de 23 de Novembro de 1993.

PETER SCHMEICHEL - o melhor guarda-redes de todos os tempos








DADOS PESSOAIS
Nome - Peter Schmeichel
Nacionalidade - Dinamarca
Nascimento - 1963-11-18
Naturalidade - Gladsaxe
Posição - Guarda Redes
Altura - 195 cm
Peso - 98 kg
TítulosPor equipa
* Campeonato Dinamarquês : 1987, 1988, 1990, e 1991 - Brøndby IF
* Copa dinamarquesa: 1989 - Brøndby IF
* Supercopa Européia: 1991 - Manchester United
* Copa da Liga (Inglaterra): 1992 - Manchester United
* Campeonato inglês de futebol: 1992/93, 1993/94, 1995/96, 1996–97 e 1998/99 (temporada) - Manchester United
* Campeão Europeu de futebol: 1992 - Dinamarca
* FA Charity Shield: 1993, 1994, 1996 e 1997 - Manchester United
* Copa da Inglaterra: 1994, 1996 e 1999 - Manchester United
* Copa das Confederações: 1995 - Dinamarca
* Liga dos campeões: 1998-99 (temporada) - Manchester United
* Mundial Interclubes: 1999 - Manchester United
* Campeonato Português: 2000 - Sporting Clube de Portugal
* Copa Inter-Toto: 2001 - Aston Villa
Individuais
* Melhor jogado do ano - Brøndby IF (1990)
* Melhor jogador dinamarques - 1990, 1993 e 1999
* Melhor goleiro do mundo - 1992 e 1993
* Melhor goleiro da Europa segundo a UEFA - 1997/1998 (temporada)
* Hall da fama do futebol inglês - 2003
Época Equipa
2002/03 Inglaterra Man. City
2001/02 Inglaterra AstonVilla
2000/01 Portugal Sporting
1999/00 Portugal Sporting
1998/99 Inglaterra Man.United
1997/98 Inglaterra Man.United
1996/97 Inglaterra Man.United
1995/96 Inglaterra Man.United
1994/95 Inglaterra Man.United
1993/94 Inglaterra Man.United
1992/93 Inglaterra Man.United
1991/92 Inglaterra Man.United
1990/91 Dinamarca Brøndby
1989/90 Dinamarca Brøndby
1988/89 Dinamarca Brøndby
1987/88 Dinamarca Brøndby
1986/87 Dinamarca Brøndby
1985/86 Dinamarca Hvidovre IF
1984/85 Dinamarca Hvidovre IF
1983/84 Dinamarca Hvidovre IF





quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ANTÓNIO OLIVEIRA


António Oliveira, nasceu a 10 de Junho de 1952 em Penafiel.

Aos 15 anos começou a jogar futebol federado integrado nas camadas jovens do
FC Porto. Ainda com idade de júnior, aos 17 anos, passou a treinar com a equipa principal dos portistas por iniciativa do treinador brasileiro Paulo Amaral. Oliveira, que jogava na posição de médio-ofensivo, assumiu-se como uma das estrelas da equipa que, entretanto, passou a ser treinada por José Maria Pedroto, um dos mais conceituados técnicos portugueses de sempre.

Na temporada 77/78
, o FC Porto conquistou o título nacional depois de ter estado 19 anos sem qualquer triunfo. Nessa época Oliveira entrou em todos os jogos e marcou 19 gols. Aos 26 anos era já um futebolista conceituado na Europa e foi contratado no Verão de 1978 pelo Bétis de Sevilha, de Espanha. Mas a experiência no campeonato espanhol não correu bem e regressou ao FC Porto no início de 1979. De salientar, a caricata história que o envolveu, no regresso de Espanha, quando jogava no Bétis, ter sido detido pela Guardia Civil junto à fronteira com Portugal, devido ao facto de deter na sua posse uma mala de notas falsas.Ainda assim, participou na conquista de novo título por parte do clube das Antas.

No Verão de
1980 uma luta de poderes dentro do FC Porto entre Pinto da Costa e o então presidente Américo Sá provocou uma grande instabilidade no clube. Oliveira, saturado com a situação, deixou as Antas e ingressou no FC Penafiel, a equipa da sua terra natal. No Penafiel teve a sua primeira experiência como treinador, função que acumulou com a de jogador. Mas esteve pouco tempo neste clube pois na temporada seguinte regressou a um clube considerado dos "grandes", no caso o Sporting, onde voltou a ser apenas futebolista. Em Alvalade conquistou mais um título nacional, na temporada 1981/82. Em Setembro de 1982, já com a época em curso, assumiu as funções de treinador do Sporting, mantendo-se também como jogador, conquistou nessa época a Supertaça portuguesa.

Na época 1985/
86, já ao serviço da equipa madeirense Marítimo, abandonou em definitivo a carreira de jogador para a passar a ser em exclusivo treinador de futebol. Para além dos vários títulos conquistados como jogador no FC Porto e Sporting, foi internacional pela seleção portuguesa em 24 jogos. Depois de ter treinado o Marítimo em 85/1986 passou a ser o responsável pela seleção de Esperanças, à frente da qual esteve duas temporadas.
Oliveira passou sucessivamente pelo
Vitória de Guimarães, Académica de Coimbra, Gil Vicente e Sporting de Braga até que em 1994 foi contratado para seleccionador nacional.

A sua estreia como técnico da selecção ocorreu a
1 de Setembro desse ano, em Belfast, num jogo em que Portugal ganhou 2-1 à seleção da Irlanda do Norte. Em Novembro de 1995 qualificou Portugal para o Euro 1996 de Futebol que iria ter lugar na Inglaterra. Neste torneio a selecção nacional impressionou com o seu bom futebol e chegou aos quartos-de-final, sendo eliminada pela República Checa 1-0.

Oliveira, entretanto, regressa ao FC Porto, como treinador, e nas duas épocas que esteve nas Antas (1996/
97 e 97/98) conquistou os dois títulos nacionais. Ainda em 1998 ganhou a Taça de Portugal ao Sp. Braga. Mas a sua estadia nas Antas foi marcada por várias polémicas e acabou por sair do clube. Regressou então ao Bétis de Sevilha, mas ao fim de poucos dias de trabalho, desentendimentos com o presidente do clube da Andaluzia levaram-no a abandonar Sevilha ainda antes da época começar.

Esteve quase dois anos sem trabalhar, mas em Agosto de
2000 voltou a orientar a selecção portuguesa, que qualificou-se para o Mundial 2002. Neste torneio, disputado na Coreia do Sul e no Japão, Portugal foi uma das grandes desilusões, eliminado pelos EUA e Coreia do Sul, o que levou ao despedimento de António Oliveira.

No início da época 03/2004, Oliveira foi eleito presidente do
FC Penafiel, tendo como objectivo fazer regressar o clube ao primeiro escalão do futebol português. Tendo conseguido esse objetivo logo nessa época. Na época 2005/06 a sua equipa desce de novo de divisão, abandonando a direção do clube, sendo dado pela imprensa portuguesa como um dos possíveis sucessores de Pinto da Costa no FC Porto.
Actualmente, frequenta o curso de Direito, no regime pós-laboral, da Universidade Católica do Porto.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Bela Katzirz






Bela Katzirz, nasceu em Budapeste a 27 de Abril de 1953.
Guarda-redes internacional húngaro.
Fez 42 jogos pelo Sporting entre 1983 e 1986.


Sporting CP - 8 anos = 7 campeonatos!!! Ah pois é!!!


Os meus Jornais antigos




As minhas colecções




supertaça 1995 - Jogo desempate



FC PORTO 0 x 3 SPORTING

Data: 30/Abril/1996
Local: Parque dos Príncipes, em Paris (França)

Árbitro: Juvenal Silvestre (Setúbal)

Gols: Sá Pinto 9' e 39', e Carlos Xavier 85'

Cartão Amarelo: Emerson, Domingos, Aloísio, Eriksson, Matias - Pedro Barbosa.
Expulsão: Amunike 89'

FC PORTO: Lars Eriksson; João Manuel Pinto e Aloísio Alves; Carlos Secretário e Rui Jorge; Emerson Costa e Paulinho Santos; Edmilson Pimenta (75’ Manuel Matias), Rui Barros (63’ António Folha) e Ljubimko Drulovic; Domingos Paciência - cap.
Técnico: Bobby Robson (Inglaterra)

SPORTING: Paulo Costinha; Nourredine Naybet e Marco Aurélio s.cap; Luís Miguel Costa, Emílio Peixe cap (69’ Ivaylo Iordanov) e Nélson Alves; Ricardo Sá Pinto, Afonso Martins (88’ Paulo Alves), José Vidigal e Emmanuel Amunike; Pedro Barbosa (39’ Carlos Xavier).
Técnico: Octávio Machado.

Obs: Jogo disputado em campo neutro.

supertaça 1995 - 2º Jogo

FC PORTO 2 x 2 SPORTING

Data: 23/Agosto/1995
Local: Estádio das Antas, em Porto

Árbitro: António Rola (Santarém)

Gol: Domingos 24', Naybet 42', Domingos 54' e Quattara 74'

Cartão Amarelo: Paulinho Santos, José Carlos, Secretário, Emerson - Pedro Barbosa, Pedro Martins, Dominguez, Oceano, Marco Aurélio.
Expulsão: Costinha 82'

FC PORTO: Vítor Baía; Carlos Secretário, José Carlos, Aloísio Alves e Paulinho Santos; Emerson Costa e José Semedo - cap (58’ Nigel Latapy); Edmilson Pimenta, Rui Barros, Ljubimko Drulovic (58’ António Folha) e Domingos Paciência - s.cap.
Técnico: Augusto Inácio, por impedimento de Bobby Robson (Inglaterra).

SPORTING: Paulo Costinha; Nélson Alves, Nourredine Naybet, Marco Aurélio e José Vidigal (25’ José Dominguez); Pedro Martins e Oceano da Cruz - cap; Pedro Barbosa (55’ Paulo Alves), Roberto Assis (46’ Afonso Martins) e Emmanuel Amunike; Ahmed Ouattara.
Técnico: Carlos Queirós.

Obs: Em face do empate das equipes, terá de se disputar mais um jogo, para encontrar o vencedor.

Supertaça 1995 - 1º Jogo

SPORTING 0 x 0 FC PORTO
Data: 06/Agosto/1995
Local: Estádio José Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Lourenço Ferreira (Coimbra)
Cartão Amarelo: Oceano, Cadete, Pedro Martins, Naybet, Assis, Amunike, Ouattara, Pedro Martins - Jorge Costa, Emerson, Emerson, Rui Jorge.
Expulsão: Sá Pinto (34), Pedro Martins (86) - Emerson (24), Mielcarski (82).
SPORTING: Luís Vasco; Nelson Alves, Nourredine Naybet, Marco Aurélio e Budimir Vujacic; Oceano da Cruz - cap (57’ Pedro Barbosa) e Pedro Martins; Ricardo Sá Pinto e Emmanuel Amunike; Roberto Assis; Jorge Cadete (66’ Ahmed Ouattara).
Técnico: Carlos Queirós.
FC PORTO: Silvino Louro; Carlos Secretário, Jorge Costa, Aloísio Alves e Rui Jorge; Paulinho Santos; Emerson Costa e Peter Lipcsei; Edmilson Pimenta (80’ Rui Barros), Domingos Paciência - cap (66’ Grzegorz Mielcarski) e António Folha.
Técnico: Augusto Inácio, por impedimento de Bobby Robson (Inglaterra).

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

MANUEL FERNANDES - o meu Nº 9





















Manuel José Tavares Fernandes, conhecido como Manuel Fernandes nasceu em Sarilhos Pequenos, a 5 de Junho de 1951. Entrou para o Sporting Clube de Portugal em 1975, saindo em 1987.
Quando era pequeno e a mãe o mandava para a cama, Manuel Fernandes escondia o rádio para ouvir os relatos dos jogos europeus do
Sporting, às quartas-feiras à noite.
Aos 16 anos, Manuel Fernandes deslocou-se ao campo do Sarilhense, para realizar testes. Entrou para a equipa de juvenis e um ano mais tarde o treinador chamou-o para a equipa de honra do Sarilhense, que disputava o campeonato da 3ª divisão. Como fazia a ligação entre a linha média e o ataque, não podia fazer o que mais gostava, marcar golos.
No final da temporada, um espião do
Barreirense convidou-o para ir jogar para a CUF, convite esse que aceitou. Passou um ano a marcar golos na equipa de reservas. Na época seguinte, com a substituição de treinador, a equipa da CUF tornou-se a equipa-revelação do Campeonato Português, classificando-se em quarto lugar. Com um golo de Manuel Fernandes, que derrotou o FC Porto, os cufistas garantiram uma participação histórica na Taça UEFA.
Surgiram convites de Alvalade, das Antas e de Belém. Aceitou o convite que lhe foi feito pelos «leões», pois lembrou-se da premonição da mãe, que lhe disse que ele haveria de jogar no
Sporting, que era o clube de toda a família.
Manuel Fernandes gosta de recordar dois momentos na sua carreira no Sporting: o facto de ter marcado um golo na vitória sobre a
União de Leiria que deu o título na época de 79/80 e ter marcado quatro golos no célebre jogo dos 7-1 sobre o Benfica, realizado a 14 de Dezembro de 1986 "marquei quatro golos, uma sensação inesquecível, mas estou convencido que se o jogo durasse mais algum tempo... Mas, sinceramente, mais do que qualquer golo ou qualquer jogo, o maior momento de glória da minha vida foi aquele em que vesti, pela primeira vez, a camisola do Sporting".
Palmarés, como jogador
Títulos conquistados ao serviço do Sporting:
2 Campeonatos Nacionais (1979/80 e 1981/82)
2 Taças de Portugal (1977/78 e 1981/82)
1 Supertaça (1982/83)
Melhor marcador do Campeonato Nacional com 30 golos (85/86)
Como treinador,
1 Supertaça (2000/01)
Internacionalizações: 31