quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Lito (Nota de 100 Escudos)

Manuel Fernandes (Nota de 50 Escudos)

As imagens que se seguem, são referente à Caderneta de Cromos da época 83/84 intitulada de "Gira a Nota", estes cromos foram cedidos gentilmente pelo amigo João Brites do blogue: Cromo dos Cromos

António Oliveira (Nota de 20 Escudos)

Rui Jordão (Nota de 20 Escudos)

Emblema do Sporting (Nota de 20 Escudos)

As imagens que se seguem, são referente à Caderneta de Cromos da época 83/84 intitulada de "Gira a Nota", estes cromos foram cedidos gentilmente pelo amigo João Brites do blogue: Cromo dos Cromos

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sporting 1993-94: 8 Campeões do Mundo de Juniores no plantel leonino.

Em publicações anteriores, o Armazém Leonino já fez referência à época de 1993/94, em relação à qual o Sporting tinha, de facto, um plantel de grande categoria, com jogadores em qualidade e quantidade suficientes para realizar uma excelente temporada.
Porém, infelizmente para a família sportinguista, tal não se veio a verificar, tendo a equipa leonina terminado o campeonato na 3ª posição, embora somente com menos 3 pontos que o campeão nacional, o Benfica. Nessa temporada, os "leões" chegaram também à final da Taça de Portugal, perdendo na finalíssima, diante do F.C. Porto, por 2-1 (após prolongamento), depois de um empate (0-0) no 1º jogo da final.
Foi, portanto, uma época frustrante e infeliz para a equipa leonina, pois esta acabou por nada ganhar, embora no início da temporada as expectativas fossem elevadas e houvesse um grande optimismo numa época de sucesso. E afirmamos isto convictamente, porque, na verdade, o plantel leonino estava recheado de futebolistas de grande qualidade, casos dos internacionais búlgaros Balakov e Iordanov, do internacional holandês Valckx, do montenegrino Vujacic, do internacional polaco Juskowiak, do ucraniano Cherbakov, dos internacionais (A) Cadete e Pacheco e de, nada mais nada menos, 8 (!) Campeões do Mundo de Juniores (sub-20).
Com efeito, desses 8 futebolistas da chamada "Geração de Ouro" do futebol português, 3 pertenciam à geração de Riade-1989 e 5 pertenciam à geração de Lisboa-1991. Indicamos, a seguir, esses 8 Campeões do Mundo que se juntaram, numa mesma época, em Alvalade, cujo registo nenhuma outra equipa portuguesa conseguiu até hoje igualar:

- Campeões de Riade-1989: os médios Filipe, Amaral e Paulo Sousa.
- Campeões de Lisboa-1991: os defesas Nélson e Paulo Torres; os médios Peixe, Figo e Capucho.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Madalena Gentil - Uma das maiores praticantes de ténis de mesa da História do Sporting e da modalidade em Portugal.

Madalena Gentil oferece a sua raquete e uma fotografia sua emoldurada ao
"Mundo Sporting", na presença de Mário Casquilho, Director do museu.

Ao longo dos seus quase 2 anos de existência, o Armazém Leonino tem procurado divulgar os feitos, conquistas, vitórias e títulos alcançados pelo Sporting nas mais variadas modalidades e escalões, assim como tem, igualmente, dado a conhecer as principais figuras e atletas que contribuíram, com o seu valor, empenho e dedicação, para fazer do Sporting a maior potência desportiva nacional e uma das maiores da Europa.
Somos da opinião de que a cultura desportiva de qualquer cidadão e adepto deve abarcar, tanto quanto possível, o conhecimento (embora em diferentes graus) do maior número de modalidades desportivas praticadas num determinado país, e não deve estar limitado, como se constata em Portugal, apenas ao futebol e a pouco mais de duas ou três modalidades.

Da esquerda para a direita: Ana Lia, Madalena Gentil, Ana Maria,
Ana Rebordão e António Ramos.

Esta visão global e abrangente do desporto é que promove o eclectismo e a riqueza de um clube, sendo disso exemplo a actividade desenvolvida no Sporting, em prol de várias modalidades, por parte do Dr. Salazar Carreira, do Prof. Reis Pinto e de Moniz Pereira (só para citar 3 casos emblemáticos), o "Senhor Atletismo", que conta já 89 anos, ainda cheios de vida e saúde!
Aliás, a grandeza e o prestígio que o Sporting foi adquirindo ao longo de mais de 100 anos de História deve-os aos inúmeros feitos alcançados por grandes atletas nas mais diversas modalidades (ditas amadoras!), por vezes injustamente esquecidas ou, pelo menos, em relação às quais é dada uma menor atenção, carinho e importância.

Madalena Gentil (à direita) e Anabela na sala de ténis de mesa
do antigo Estádio José Alvalade.

À semelhança do que já fez noutras ocasiões, relativamente a outros grandes atletas leoninos, o Armazém Leonino tem a honra e o prazer de voltar a escrever um artigo biográfico, desta vez, sobre uma valorosa atleta do Sporting dos finais da década de 60 e década de 70, grande praticante de ténis de mesa, na verdade, uma das melhores de sempre do Sporting e do ténis de mesa feminino nacional. Estamos a falar de Madalena Gentil, uma grande sportinguista, a quem agradecemos a amabilidade e generosidade que teve para connosco no envio de algumas preciosas fotos do seu arquivo pessoal, assim como dos registos mais importantes do seu brilhante currículo desportivo, o qual temos o privilégio e o orgulho de apresentar aos nossos amigos visitantes sportinguistas.

Madalena Gentil a ler atentamente a secção
referente ao ténis de mesa do "Mundo Sporting".

Madalena Filomena Monteiro Gentil nasceu em Lisboa, a 30 de Setembro de 1952, estando, portanto, prestes a completar 58 anos de idade. Iniciou a sua actividade de praticante de ténis de mesa no Sporting, em 1967, com 15 anos, tendo durante 38 (!) anos (entre 1969 e 2007) sido funcionária do clube de Alvalade, trabalhando na secretaria de sócios.

 
Madalena Gentil a trabalhar nos serviços de secretaria do Sporting.

O palmarés desportivo de Madalena Gentil é brilhante e atesta bem a categoria desta atleta como praticante de uma modalidade que sempre teve grandes tradições no Sporting, não sendo, por acaso, que o clube leonino sempre foi e continua a ser a maior potência nacional de ténis de mesa.
Madalena Gentil foi 6 vezes campeã nacional (singulares), 4 delas consecutivas, em 1968, 1973, 1974, 1975, 1976 e 1978. Foi também 5 vezes campeã nacional de pares femininos (1967, 1972, 1973, 1978 e 1979) e duas vezes campeã nacional de pares mistos (1974 e 1978). Pelo Sporting, foi 5 vezes campeã nacional (por equipas), em 1972, 1973, 1975, 1976 e 1977, falhando apenas o título de 1974, para ser hexacampeã nacional!

Madalena Gentil em acção num jogo a contar para o Campeonato Nacional,
realizado na Figueira da Foz, onde se sagraria, pela 1ª vez, campeã nacional (1968).

A sua carreira desportiva foi sendo abrilhantada por outras vitórias e títulos, nomeadamente, em Campeonatos de Lisboa, Taças de Portugal e diversos torneios particulares. Foi igualmente várias vezes internacional da modalidade por Portugal, tendo sido Campeã Ibérica de pares mistos, fazendo dupla com Óscar Lameira, outro grande praticante leonino da modalidade.

Madalena Gentil exibe o troféu ganho pelo Sporting num Torneio
em Peniche, no qual a atleta leonina ficou em 1º lugar (singulares).

Ao longo de quase década e meia de dedicação à modalidade como exímia praticante, Madalena Gentil foi alvo de diversas distinções e homenagens desportivas de elevado prestígio, das quais se destacam as seguintes:
- Medalha Olímpica "Nobre Guedes" (Comité Olímpico Português), em 1978;
- Prémio "Stromp", em 1978;
- Sócio de Mérito da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, em 1979;
- Diploma comemorativo de campeã nacional no 75º Aniversário do Sporting, em 1981;
- "Rugidos de Leão", em 1991.

Perante tudo aquilo que ficou escrito, penso que não há muito mais a dizer no que diz respeito à dedicação, empenho, profissionalismo e amor ao clube de que Madalena Gentil sempre deu provas, sendo, na verdade, uma das atletas que fica na História do Sporting e do ténis de mesa em Portugal, como grande exemplo de entrega e paixão a um clube e a uma modalidade.
Madalena Gentil (com o equipamento da Selecção Nacional) na sala
de tenis de mesa do velhinho e saudoso Estádio José Alvalade.

A Instituição Sporting tem o dever moral de recordar, divulgar e perpetuar a sua memória histórica, homenageando, não apenas a título póstumo, mas, sobretudo, em vida, os seus antigos atletas e praticantes que, nas várias modalidades, deram muito de si ao clube, engrandecendo-o e prestigiando-o, em Portugal e no Estrangeiro.
Na sua humilde, singela mas nobre missão, é isso que o Armazém Leonino promete continuar a fazer. O seu património humano é aquilo que de mais rico um clube pode ter!

domingo, 26 de setembro de 2010

Equipa de Andebol Feminino do Sporting (Época 1977/78)

Em cima (esq/dir)): Maria José Santos, Fernanda Duarte, Filomena Duarte ("Nani"), Ercília Santos ("Cila"), Lourdes Andrade e Lia Isabel Brito.

Em baixo: Ana Maria Morais, Rosário Cabral, Cristina Fonseca, Fátima Nibau, Leopoldina Magalhães ("Nucha") e Teresa Pinto.

Foto cedida por Alfredo Pinheiro, ex-atleta do Sporting Clube de Portugal.

Equipa do Sporting 2010

Em cima: Vitor Golas (gr), Evaldo, Saleiro, Carriço e Polga (cap).
Em baixo: Maniche, André Santos, João Pereira, Salomão e Yannick.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Treinadores campeões nacionais pelo Sporting: 13 técnicos de 6 nacionalidades.

Na História do futebol leonino figuram, naturalmente, em lugar de destaque, todos os treinadores que contribuíram, com o seu empenho, dedicação e competência, para os 18 campeonatos nacionais conquistados pelo Sporting até hoje.
É precisamente esses treinadores que o Armazém Leonino pretende hoje recordar, sobretudo, para os sportinguistas mais novos, os quais, tanto quanto nos apercebemos, nos visitam também com alguma regularidade, procurando conhecer um pouco mais do bonito historial e brilhante palmarés desportivo do Sporting, cujas conquistas e vitórias só foram possíveis graças ao esforço, determinação, ambição e espírito de sacrifício de dirigentes, técnicos e atletas das diversas modalidades, que fizeram do Sporting aquilo que ele é hoje: a maior potência desportiva nacional e uma das maiores do Mundo.
Na verdade, o Armazém Leonino procura desempenhar também uma função didáctico-pedagógica junto dos adeptos e sócios mais jovens, no sentido de lhes transmitir a paixão e o fervor clubísticos, assim como a mística e a grandeza leoninas.
Os 18 títulos de campeão nacional conquistados pelo Sporting, entre as épocas de 1940/41 e 2001/02, tiveram a marca de 13 treinadores de 6 nacionalidades, estando os técnicos estrangeiros em maioria, quer em número (7), quer em títulos alcançados (11).
Vejamos, então, a lista (por nacionalidades) dos obreiros (treinadores principais) dos 18 campeonatos e as épocas em que os conquistaram:

- PORTUGAL (6 treinadores e 7 campeonatos): Cândido de Oliveira (1947/48 e 1948/49); Juca (1961/62), Fernando Vaz (1969/70); Mário Lino (1973/74); Fernando Mendes (1979/80); Inácio (1999/2000).
- INGLATERRA  (3 treinadores e 5 campeonatos): Robert Kelly (1946/47); Randolph Galloway (1950/51, 1951/52 e 1952/53); Malcolm Allison (1981/82).
- HUNGRIA (1 treinador e 3 campeonatos): Joseph Szabo (1940/41, 1943/44 e 1953/54).
- BRASIL (1 treinador e 1 campeonato): Otto Glória (1965/66).

- URUGUAI (1 treinador e 1 campeonato): Enrique Fernandez (1957/58).

- ROMÉNIA (1 treinador e 1 campeonato): Lazslo Boloni (2001/02).
Como se pode constatar, Randolph Galloway e Joseph Szabo, cada qual com 3 títulos conquistados, são os treinadores que mais vezes se sagraram campeões nacionais pelos "leões", seguindo-se Cândido de Oliveira, com 2 títulos.
Não se perspectiva, nem a curto nem a médio prazos, a possibilidade de algum treinador poder vir a igualar aquele dupla de treinadores tricampeões nacionais. Aliás, destes 13 técnicos campeões, apenas Inácio, Fernando Mendes, Mário Lino e Lazslo Boloni poderiam, teoricamente, bisar o título, caso voltassem um dia a ser chamados a treinar os "leões". Destes 4 treinadores, eventualmente Inácio ainda poderá vir a treinar novamente o Sporting, pois tem apenas 55 anos e, na verdade, da sua passagem por Alvalade, os sportinguistas guardam excelentes recordações, pois ninguém se esquece que foi ele um dos grandes responsáveis pelo fim de um longo e penoso "jejum" de 18 anos em matéria de campeonatos nacionais.

Jornal A Bola 7 Março 1974 - Taça das Taças - Sporting 3 - Zürich 0

Primeira página

Resumo do jogo - Sporting 3 - Zürich 0 - 1ª mão dos Quartos de final

Restante do resumo do jogo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Equipa do Sporting 2001-02 (Campeões Nacionais)

Foto relativa ao onze incial que disputou a última jornada (34ª) do Campeonato de 2001-02, frente ao Beira-Mar. Este foi o jogo de consagração, visto que o Sporting já tinha-se sagrado Campeão Nacional na jornada anterior, fruto da derrota do Boavista (2º classificado) no Estádio da Luz por 2-1, bastaria o empate para festejarmos. Mal acabou este jogo, Lisboa pintou-se de Verde, .

Sporting 2 - Beira Mar 1

Estádio José Alvalade - 5 de Maio de 2002
Árbitro: Isidoro Rodrigues (Viseu)

Equipa do Sporting: Nélson (GR), Beto, André Cruz, Quiroga, Rodrigo Tello (saiu aos 25 min.), Diogo, Paulo Bento, Pedro Barbosa (Cap. - saiu aos 73 min.), Hugo Viana (saiu aos 59 min.), João Vieira Pinto, Jardel.

Treinador: Laszlo Bölöni
Substituições: César Prates (25 min.), Quaresma (54 min.), Dimitrios Nalitzis (73 min.)

GOLOS: Jardel (29 e 88 min.)

Benfica 1 - Sporting 1: Época 1983/84


Benfica 1 - Sporting 1

Estádio da Luz - 13 de Maio de 1984 (29ª jornada)

Árbitro: Marques Pires (Setúbal)

Equipa do Sporting: Katzirz (GR), Gabriel, Zézinho, Venâncio, Mário Jorge, Virgílio (saiu aos 70 min.), Lito, Kostov (saiu aos 80 min.), Romeu, Manuel Fernandes (Cap),Jordão.
Treinador: Marinho

Substituições: Carlos Xavier (entrou aos 70 min.), Morato (entrou aos 80 min.).

Golos: Kostov(65 min.)

Nota: Vergonhosa arbitragem com golo anulado a Mário Jorge.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Equipas leoninas com mais e menos golos marcados e sofridos no Campeonato Nacional.

Há algum tempo atrás, o Armazém Leonino publicou dois artigos, o primeiro e o segundo, respectivamente, sobre a equipa leonina com menos golos sofridos e com mais golos marcados no Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
Se bem estarão recordados, a equipa da época de 1970/71 foi, até hoje, de todas as formações leoninas, aquela que sofreu menos golos no campeonato, apenas 14, se bem que não seja recorde a nível nacional. Por outro lado, a equipa da época de 1946/47 detém, até hoje, o recorde nacional de mais golos marcados no campeonato, num total de 123 (!) golos em 26 jogos, registo este, na verdade, extraordinário e dificílimo de igualar, atrevendo-nos até a afirmar que será praticamente impossível de bater.
Hoje vamos recordar as marcas opostas em matéria de golos marcados e sofridos, isto é, as equipas leoninas que marcaram menos golos e que sofreram mais golos no Campeonato Nacional, em relação às quais também reza a História e não faz mal nenhum lembrar, pois nem só de recordes e de grandes feitos alcançados pelo Sporting se fala e se escreve neste blogue. Aliás, relativamente a este facto, ninguém de boa fé e com honestidade intelectual, nos poderá alguma vez acusar de só falarmos das coisas boas e positivas do nosso clube.
O Armazém Leonino orgulha-se do rico historial e do brilhante palmarés desportivo do Sporting, não se cansando nunca de o divulgar e dar a conhecer, mas, como não somos fanáticos nem fundamentalistas, não escondemos ou disfarçamos os aspectos menos positivos ou negativos que também existem na História leonina, aos quais já temos, aliás, feito referência várias vezes.
Feito este pequeno parênteses para esclarecer os propósitos do Armazém Leonino, os quais são, aliás, do conhecimento de todos quantos nos visitam e nos honram com a sua presença e comentários, vamos agora registar as duas marcas negativas em termos de golos marcados e sofridos.

- Equipa leonina com mais golos sofridos no Campeonato Nacional da época de 1987/88: O Sporting terminou o campeonato num modesto 4º lugar, com 41 golos sofridos em 38 jogos (média de, aproximadamente, 1,1 golo sofrido por jogo).
Em cima (da esquerda para a direita): Venâncio (cap.), Rui Correia (g.r.), Duílio,
Mário Jorge, Virgílio e João Luís.
Em baixo (mesma ordem): Oceano, Paulinho Cascavel, Sealy, Silvinho e Carlos Xavier.

- Equipa leonina com menos golos marcados no Campeonato Nacional da época de 1968/69: O Sporting terminou o campeonato num paupérrimo 5º lugar (a sua pior classificação de sempre), com apenas 35 golos apontados em 26 jogos (média de, aproximadamente, 1,35 golos marcados por jogo).
Em cima (da esquerda para a direita): Celestino, Pedro Gomes, José Carlos (cap.),
Alexandre Baptista, Armando e Damas (g.r.).
Em baixo (mesma ordem): Chico, Lourenço, Marinho, José Morais e Pedras.

O Armazém Leonino é, pois, um blogue que honra e glorifica a História fantástica e inigualável do Sporting, mas é também um blogue que tem memória e que não esquece os momentos e os episódios negativos que fazem, igualmente, parte da História leonina, em relação aos quais não vem nenhum mal ao mundo se forem lembrados, que mais não seja, como aviso para não se voltarem a repetir.

domingo, 19 de setembro de 2010

Os melhores marcadores leoninos em "casa" do Benfica (Campeonato Nacional).


Hoje é dia de "derby", um dos grandes clássicos do futebol português, opondo os 2 históricos rivais de Lisboa, Benfica e Sporting. Trata-se do 1º "derby" lisboeta da presente época, sendo já o 77º "Benfica-Sporting" da História do Campeonato Nacional.
Nestes confrontos históricos realizados em "casa" do Benfica, a contar para o campeonato, apenas em 14 ocasiões o Sporting conseguiu vencer o seu rival encarnado, registo este, que comprova, de facto, o elevado grau de dificuldade de que se revestem estes jogos para a equipa leonina e as dificuldades que esta sente sempre que tem de defrontar, na condição de visitante, a equipa benfiquista.
O "derby" de Lisboa, seja "Benfica-Sporting", seja "Sporting-Benfica", é um jogo que faz "parar" praticamente o país inteiro, deixando quase desertas as ruas durante o tempo que dura a partida. É um dos jogos que desperta maior entusiasmo e paixão entre os adeptos do futebol, fazendo vir ao de cima as emoções e sentimentos mais díspares, contraditórios e extremados  que se possam imaginar.
A propósito de mais um emocionante e vibrante jogo entre os 2 eternos rivais da 2ª Circular, o Armazém Leonino recorda hoje os jogadores do Sporting que marcaram mais golos em "casa" do Benfica, em jogos a contar para o Campeonato Nacional.
Apresentamos, a seguir, a lista dos 9 melhores marcadores leoninos em "casa" do rival encarnado, lista esta que é liderada, como seria de esperar, pelo fantástico avançado e maior goleador da História do Sporting e do futebol português, Peyroteo:

- Fernando Peyroteo: 16 golos em 11 jogos realizados (média de, aproximadamente, 1,5 golos (!) por jogo);
- Adolfo Mourão: 5 golos em 9 jogos realizados;
- Jesus Correia, João Martins e Lourenço: curiosamente, todos com 4 golos, em 7 jogos efectuados ("poker" de Lourenço);

- Vasques: também com 4 golos, mas em 11 jogos efectuados;
- Yazalde: 3 golos em 4 jogos realizados;
- Liedson: também com 3 golos, mas em 6 jogos disputados;
- Yordanov: igualmente com 3 golos, mas em 7 jogos disputados.

Destes 9 extraordinários avançados da História do Sporting, apenas Liedson se encontra, ainda, em actividade. Assim, caso o "levezinho" marque 1 ou 2 golos no jogo de hoje, ultrapassa alguns colegas da lista, podendo posicionar-se, inclusivamente, nas 2ª ou 3ª posições, respectivamente, a par de Mourão (com 5 golos) ou dos outros 4 jogadores que têm 4 golos.
Que bom seria se tal acontecesse, pois era sinal de que o Sporting teria ganho provavelmente o jogo desta noite. Mas acima de tudo, o que todos os sportinguistas desejam e esperam é que a equipa leonina vença o jogo, se possível com uma boa/grande exibição, com golo(s) de Liedson ou de qualquer outro jogador.