quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

MELO: guarda-redes do Sporting anos 80


Joaquim Alberto Castanheira de Melo, mais conhecido no mundo do futebol português simplesmente pelo seu sobrenome Melo, nasceu na cidade de Coimbra no dia 11 de Setembro de 1949. Melo, cuja alcunha era “o corvo”, foi um dos bons guarda-redes portugueses da sua época, com uma carreira como jogador profissional que atingiu uma longevidade rara atravessando toda a década de 70 e 80.

Contabilizando cerca de 27 anos ininterruptos como jogador de futebol, Melo notabilizou-se a defender as balizas de clubes como a Académica de Coimbra, o CF União de Coimbra, o CF Belenenses, Sporting CP, o CF União da Madeira, CF Estrela da Amadora, mas também o Vitoria Sport Clube, formação pela qual alinhou em 4 temporadas consecutivas.Nesta época de 1980/81, Melo apenas actuaria em 8 partidas oficiais do Campeonato Nacional da 1ª Divisão e em face disso optou por dar um novo rumo à sua carreira ainda mais depois de ter sido convidado pelos responsáveis do Sporting CP para integrar o plantel leonino.

O Sporting CP, que havia tido um grande problema no posto de guarda-redes na época de 1980/81, sem que nenhum dos cinco (Fidalgo, Vaz, Crispim, Caeiro, Carlos Ferrerira) guardiões que pertenciam ao plantel conseguissem convencer, decidiu na época de 1981/82 apostar forte nesse sector da equipa.

Assim, o Sporting CP treinado pelo inglês Malcolm Allison, contratou o Melo, um experiente guarda-redes português proveniente do Vitoria de Guimarães, e ainda, Ferenc Meszaros, internacional húngaro e um dos melhores jogadores no seu posto em toda a Europa, alem de Fidalgo que permaneceu no plantel.

Naturalmente que o internacional húngaro devido à sua imensa qualidade não deu qualquer chance aos outros dois “goleiros” do plantel do Sporting CP. Melo apenas actuaria em 2 partidas no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1981/82 no qual o Sporting CP conquistou o ceptro de Campeão Nacional.

Foi o primeiro título nacional na carreira de Melo ao qual iria juntar a Taça de Portugal na mesma época, com o Sporting CP a fazer assim a denominada dobradinha, vencendo o SC Braga na final do Jamor por categóricos 4-0.

Permaneceria dois anos mais ao serviço do Sporting CP mas sempre na condição de guarda-redes suplentes. Na época de 1982/83, com António Oliveira que foi substituído por Jozef Venglos como treinadores, o Sporting CP foi 3º classificado no Campeonato Nacional, com Melo a actuar novamente apenas em 2 jogos oficias, dividindo a condição de suplente da baliza leonina com Fidalgo, já que Meszaros continuava sem dar qualquer hipóteses.

Na temporada seguinte, o Sporting CP voltou a ser 3º classificado, mas Melo já actuou em 5 jogos oficiais da principal competição nacional, sendo desta feita o suplente de Bella Katzirz, um inenarrável guarda redes húngaro, de qualidade certamente muito inferior ao português.

Alias, deste húngaro de má memoria para o Sporting CP, recorda-se o monumental “frango” que sofreu em Guimarães, no Estádio Municipal, a um remate do médio do Vitoria Teixeirinha desferido quase da linha de meio campo, num encontro realizado debaixo de tempestade torrencial e em que os vimaranenses venceram os leões de Alvalade por um sensacional por 4-3. Regressaria, com 34 anos de idade, ao CF Belenenses na temporada de 1984/85 para ocupar a baliza do Restelo na equipa comandada pelo treinador Jimmy Melia.

Fonte: www.gloriasdopassado.pt.vu

Jornal "a bola" para recordar: 5-3

Selecção de PORTUGAL


Temos nesta foto o saudoso VITOR DAMAS

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sporting 86/87


Foto de Jornal, tirada no dia que ganhamos nas antas em 1987 para a taça de Portugal por 1-0. Golo de Mário no prolongamento aos 119m. Um Golão!!!

Eskilsson


Hans Eskilsson nasceu a 23 de Janeiro de 1966, em Östersund, norte da Suécia é um antigo jogador sueco de futebol. Actou pelo Hammarby, e teve três internacionalizações pela Selecção do seu país. Actualmente é jogador professional de poker. Foi para Portugal com 22 anos, em que representou o Sporting Clube de Portugal, o Grupo Desportivo Estoril Praia e o Sporting Clube de Braga. Permanecendo um ano em cada clube.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

JOAQUIM AGOSTINHO


Joaquim Agostinho foi um notável ciclista português, nascido no dia 7 de Abril de 1943 em Brejenjas, freguesia da Silveira, concelho de Torres Vedras. Morreu no dia 10 de Maio de 1984, depois de 10 dias em coma, em consequência de uma queda sofrida numa etapa da Volta ao Algarve.


Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.


A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo director desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio e venceu a mítica etapa do Alpe d'Huez.


Em 1984, quando liderava a Volta ao Algarve, atropelou um cão, caindo de cabeça sem que esta se encontrasse protegida por um capacete. Apesar de ter terminado a etapa, acabou por falecer devido aos danos provocados pela queda.


Carreira desportiva
Descoberto por Jean de Gribaldy, Joaquim Agostinho competiu como profissional entre 1968 e 1984, passando pelas seguintes equipas:


Sporting: 1968-1973, 1975 e 1984
Frimatic - de Gribaldy: 1969-1970
Hoover: 1971
Magniflex - de Gribaldy: 1972
Bic: 1973, 1974
Teka: 1976, 1977
Flandria: 1978, 1979
Puch-Sem-Campagnolo: 1980
Sem-France Loire: 1981, 1983
Sporting Lisboa-Raposeira: 1984


Palmarés

Volta a Portugal
1968 - 2º
1969 - 7º
1970 - 1º
1971 - 1º
1972 - 1º
Tour de France
1969 - 8º
1970 - 14º
1971 - 5º
1972 - 8º
1973 - 8º
1974 - 6º
1975 - 15º
1977 - 13º
1978 - 3º
1979 - 3º
1980 - 5º
1983 - 11º
Vuelta a España
1973 - 6º
1974 - 2º
1976 - 7º
1977 - 15º


Campeão Nacional
Estrada: 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973

Perseguição Individual: 1971
Contra-relógio por equipas: 1968, 1969
Etapas míticas:
Alpe d'Huez (Tour) - 1979
Cangas de Oniz (Vuelta) - 1974
Torre (Volta a Portugal) - 1971, 1973
Penhas da Saúde (Volta a Portugal) - 1970, 1971
Solothurn Balmberg (Volta à Suíça) - 1972
Puerto del Léon (Vuelta) - 1972
Côte de Laffrey (Tour) - 1971
First plan (Tour) - 1969
Grammont (Tour) - 1971
Manse (Tour) - 1972
Lautaret (Tour) - 1972
Hundruck (Tour) - 1972
Oderen (Tour) - 1972
Lalouvesc (Tour) - 1977
Croix de Chabouret (Tour) - 1977


Monumentos & Homenagens

Em Torres Vedras, no topo do Parque Verde da Várzea foi edificado um monumento em homenagem a Joaquim Agostinho
No jardim da Silveira também foi construído um monumento em homenagem ao atleta e foi inaugurado a 14 de Maio de 1989


À avenida principal de acesso ao centro da Praia de Santa Cruz, com início na rotunda do Parque de Campismo, foi dado o nome de Avenida Joaquim Agostinho
Em França, na 14.ª curva do Alpe d'Huez. O busto é em bronze e em alto-relevo, tendo 1,70 m de altura, 70 cm de largura, e pesando 70 kg. Está apoiado num pedestal com três metros de altura, de granito verde. A estátua é comemorativa da sua vitória na mítica etapa com chegada ao Alpe d'Huez, em 1979, ano em que terminou o Tour em terceiro lugar pela segunda vez. Nunca outro ciclista português venceu esta etapa..

Rafael disse...

Grande pesquisa do meu saudoso Agostinho que tanta alegria me deu. Convivi com ele pessoalmente e um meu amigo que andou com ele em Moçambique na tropa. Segui sempre a carreira dele e acompanhei-o até à sua última morada. Cemitério da SILVEIRA. NUNCA vi tanto povo a chorar.Um Canal de TV -Francês transmitiu o funeral para França em directo.
Paz à sua Alma.

TORCIDA VERDE (estão lá sempre)


A Torcida Verde é uma claque apoiante do Sporting Clube de Portugal que foi formada em 11 de Novembro de 1984, e reconhecida oficialmente pelo clube em 1988.

A conjuntura que antecedeu a formação das claques em Portugal, transmitia a ideia generalizada de ser o Brasil o "país das Torcidas", a única realidade conhecida no nosso país em termos de claques organizadas. No próprio Sporting, o grupo impulsionador "Vapores do Rêgo", conhecia origens "sambistas".

As origens "sambistas" datam do inicio dos anos 70. A claque na época era formada por estudantes brasileiros residentes em Lisboa (na sua maioria estudantes de Medicina) e residentes no Bairro do Rego em Lisboa (ao lado do Hospital de Santa Maria onde estudavam) daí o nome da banda, VAPORES DO REGO. Acompanhavam o Sporting Club de Portugal, não só no Estadio Jose Alvalade, mas, também pelo pais fora. Ficaram celebres os famosos "autocarros verdes", "comboios verdes" e até os "aviões verdes". O último "avião verde" em que os VAPORES DO REGO viajaram, foi quando o Sporting se deslocou a Magdeburg (na época Alemanha de Leste). Essa viagem ficou famosa porque, no regresso, ficaram retidos em Madrid devido ao celebre 25 de Abril de 1974 e tinha dado inicio a "Revolução dos Cravos". O regresso só foi possivel, por via terrestre "autocarro verde" e pela fronteira de Badajoz.


Aparecidos em 1983, mas devido ao grande número de grupos de apoio existentes no clube na altura, aceitaram um convite da Juventude Leonina para se juntarem. A experiência não resultou e juntaram-se então à "Força Verde". Mais uma vez, esta experiência fracassou e em 1984, formaram um grupo autónomo.

Conquistaram o seu espaço próprio, sempre presentes em diferentes actividades como voleibol, basquetebol, andebol, atletismo e claro, futebol. Através destas iniciativas, o Sporting Clube de Portugal reconheceu o seu trabalho e em 1988 como grupo oficial de apoio ao clube.

JUVENTUDE LEONINA (a claque de sempre)

A Juventude Leonina, também conhecida pelo acrónimo Juve Leo ou JuveLeo, é a claque principal do Sporting Clube de Portugal formada em 1976. É também a mais antiga claque oficial criada em Portugal, fundada pelos irmãos Rocha (filhos do entao presidente João dos Anjos Rocha) a JuveLeo é uma claque conhecida nacional e internacionalmente tendo protagonizado episódios bem conhecidos entre a comunidade Ultra.

Esta é uma claque rigorosamente organizada desde o dia da sua fundação, que se divide em núcleos caracterizadas pela localização. Neste momento contam-se cerca de 60 núcleos oficiais. A claque fica situada na bancada Superior Sul do Estádio José Alvalade. A Juve Leo tem uma rivalidade intensa com a claque do Benfica, os No Name Boys.

A Juventude Leonina é, actualmente, o mais antigo grupo organizado de adeptos em Portugal. Tendo sido fundada em 1976 pelos filhos do então presidente do Sporting, João Rocha, de inicio não seria mais que um grupo de jovens que entre si partilhavam afinidades clubísticas e de amizade, até porque muitos seriam colegas no colégio São João de Brito em Lisboa. De início, e ao contrário do que se veio a verificar mais tarde, as principais influências vinham das torcidas organizadas do Brasil, de certa forma dando continuidade a uma tradição de apoio organizado que já existia em Alvalade na década de 70, com os célebres Vapores do Rego, um grupo de jovens brasileiros que se destacava pelas suas alegres batucadas e que ajudaram a equipa a vencer o campeonato de 1973-74, equipa onde pontificavam, entre outros, Vítor Damas e Hector Yazalde. Ou seja, as influências inglesas (através da cultura hooligan) e italianas (pelo exemplo dos grupos ultra) vieram mais tarde, mais concretamente no início dos anos 80. Ainda no que diz respeito aos primeiros anos de vida da Juventude Leonina, a sua formação estava integrada num projecto de grande dinamismo que o presidente João Rocha trouxe ao Sporting, que se traduziu na construção de grandes equipas de futebol, que culminaram nas "dobradinhas" de 1973-74 e 1981-82, para além do título de 1979-80, e num ecletismo que implicou as vitórias no hóquei em patins, no andebol, no basquetebol, no atletismo e em muitas outras modalidades, convém não esquecer que em 1986, quando João Rocha abandonou a presidência do Sporting, o clube contava com mais de 100 000 sócios.


Nos primeiros anos da década de 80, a claque encontrava-se situada na Superior Sul do Estádio de Alvalade, tendo passado, por volta dos anos de 1983/1984, para a célebre Ponta Sul. Neste período já encontramos a claque com uma maior organização, começam a surgir as primeiras faixas, as primeiras bandeiras com simbologia alusiva à claque e a utilização regular de fumos, seguindo o modelo italiano dos grupos ultra.

Toda a cor e alegria que a Juventude Leonina trazia aos estádios portugueses fez com que nos outros clubes começassem também a surgir grupos organizados de apoio, compostos essencialmente por jovens, como foi o caso dos Diabos Vermelhos no Benfica fundados em 1982, dos Dragões Azuis no F. C. Porto, fundados também no início da década de 80, da Fúria Azul no Belenenses e dos Panteras Negras do Boavista, fundados em 1984, da Alma Salgueirista do Salgueiros e da Mancha Negra da Académica de Coimbra, fundadas em 1985, ou seja, na primeira metade da década de 80 quase todos os clubes que disputavam a primeira divisão contavam com uma claque organizada, sendo de referir que só no Sporting chegaram a existir em simultâneo, por volta de 1986,quatro grupos reconhecidos oficialmente pela direcção sportinguista (Onda Verde, Força Verde, Norte Leonino e Juventude Leonina), para além daqueles que não contavam com o apoio oficial (por exemplo, a Torcida Verde fundada em 1984, cujos fundadores chegaram a militar na Juve Leo, e que só viu o seu apoio reconhecido a nível oficial em 1988).

Toda esta proliferação de claques organizadas culminaram nos Congressos Nacionais de Claques organizados nos anos de 1984 e 1985. Os anos 80 significam para o Sporting o início do longo jejum no que diz respeito a títulos no futebol sénior. Com excepção das vitórias alcançadas na gloriosa época de 1981-82, só há a destacar a vitória na Supertaça da época 1986-87, resultante da presença na final da Taça de Portugal perdida para o eterno rival Benfica. Mas foi também na década de 80 que as claques de futebol se instalaram definitivamente no imaginário desportivo português, constituindo o Estádio de Alvalade um exemplo para os restantes clubes no que diz respeito a apoio organizado. Foram várias as claques portuguesas que adoptaram o nome "Juventude", ou até mesmo o diminutivo "Juve" (ex: Juventude Bracarense no Sporting de Braga, ou Juve Negra no Tirsense), influenciadas, muito provavelmente, pela dinâmica e capacidade de organização que a Juve Leo demonstrava, às quais não seria alheias certamente as ligações familiares dos fundadores da claque.Começaram também nos anos 80 as deslocações ao estrangeiro por parte da Juventude Leonina, a primeira terá talvez sido a Sevilha na época 1983-84 em jogo a contar para a Taça UEFA. Seguiram-se outras como Auxerre (1984-85), Roterdão, Bilbao (ambas na época 1985-86), San Sebastian (com a Real Sociedad em 1988-89) e a Nápoles (1989-90), onde na equipa local pontificava um senhor de nome Diego Armando Maradona... Contudo, ficaram também célebres as noites europeias de Alvalade, donde se podem destacar os jogos com Athletic de Bilbao, Barcelona, Atalanta, Ajax e o já referido Nápoles de Maradona.No entanto, o apoio dado pela Juve Leo ao clube não se limitava ao futebol, e desta forma modalidades como o hóquei em patins ou o andebol (sendo de recordar no caso específico do andebol a final da Taça de Portugal da época 1988-89, disputada em Loures contra o eterno rival da 2ª Circular) também beneficiaram da presença da claque no pavilhão ou na nave do antigo Estádio José de Alvalade.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mário Moniz Pereira






Mário Alberto Freire Moniz Pereira (Lisboa, 11 de Fevereiro de 1921) é um professor, desportista, atleta, treinador e autor de canções. Foi praticante de andebol, basquetebol, futebol, hóquei em patins, ténis de mesa, voleibol e atletismo.

No atletismo sagrou-se campeão universitário de Portugal de triplo salto e recordista nacional, campeão regional e nacional de salto em altura, triplo e salto em comprimento, em veteranos, e recordista ibérico de salto em comprimento na mesma categoria.

No voleibol é campeão de Lisboa pelo Ginásio Clube de Lisboa, de Portugal pelo Sporting e da I Divisão ao serviço do CDUL. Desempenha funções de técnico nesta modalidade, nomeadamente no Sporting Clube de Portugal, Ginásio Clube de Lisboa, Centro Desportivo Universitário de Lisboa e do Ginásio Clube Português. Ganhou a medalha de bronze na prova de salto em comprimento e triplo salto, no Campeonato Mundial de Veteranos em 1977 (Gotemburgo) e também no triplo salto do Campeonato Europeu de 1982, em Estrasburgo.

É licenciado em Educação Física pelo Instituto Nacional de Educação Física de Lisboa, onde foi professor durante 27 anos. Como técnico de atletismo esteve presente em 11 Jogos Olímpicos, em 13 Campeonatos da Europa e em 21 Campeonatos do Mundo de Crosse.

De 1976 a 1983 foi director do Estádio Nacional e em 1982 presidiu à Comissão de Apoio à Alta Competição. Foi director técnico da Federação Portuguesa de Atletismo, Seleccionador Nacional de Atletismo e de Voleibol, Presidente da Comissão Central de Árbitros de Voleibol e Árbitro Internacional no Campeonato do Mundo de Paris, em 1956.

É sócio honorário da Associação Internacional de Treinadores de Atletismo. Foi distinguido com a Medalha de Mérito Desportivo em 1976 e 1984, foi condecorado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (1980) e com a Comenda da Ordem de Instrução Pública (1984). Foi Galardoado com a Medalha de Mérito em Ouro (1985), foi nomeado Conselheiro da Universidade Técnica de Lisboa (1985), galardoado com a Ordem Olímpica (1988) e foi condecorado com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique ([[1991]).

Em 2001 recebeu o Emblema de Ouro da Associação Europeia de Atletismo, a mais alta condecoração individual na modalidade. A pista de atletismo do antigo Estádio José Alvalade recebeu o seu nome, em homenagem ao homem que mais contribuiu para o desenvolvimento do atletismo "leonino". Actualmente, Mário Moniz Pereira é vice-presidente do Conselho Directivo do Sporting para as modalidades Amadoras. É, neste momento, o sócio n.º2 do Sporting Clube de Portugal.

Moniz Pereira é ainda autor dos livros "Manual de Atletismo do Conselho Providencial de Educação Física de Angola" (1961) e "Carlos Lopes e a Escola Portuguesa do Meio-Fundo" (1980) e compositor de 114 temas musicais registrados na Sociedade Portuguesa de Autores. Compôs para cima de 120 sucessos entre fados e canções, assim como algumas algumas letras, que têm sido interpretados por nomes grandes da nosso panorama musical, desde Amália Rodrigues Lucília e Carlos do Carmo, passando por Carlos Ramos, Tony de Matos, Fernando Tordo, João Braga, Camané, Paulo de Carvalho, Maria da Fé, Rodrigo e Maria Armanda