quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sporting - a 1ª equipa portuguesa a vencer em Inglaterra!


Há pouco mais de 29 anos, mais precisamente a 21 de Outubro de 1981, o Sporting cometeu a proeza de ser a primeira equipa portuguesa a vencer fora uma equipa inglesa nas competições europeias de clubes.
Com efeito, naquela 4ª feira europeia de Outono, em jogo da 1ª mão da 2ª eliminatória da Taça UEFA, a equipa leonina, então treinada pelo saudoso e inesquecível técnico inglês Malcolm Allison, venceu em Inglaterra o Southampton, por 4-2, em cuja equipa jogava o internacional inglês, Kevin Keegan, a grande "estrela" da equipa inglesa.

Na verdade, Keegan era já um dos maiores futebolistas ingleses de sempre e um dos melhores futebolistas europeus de então, tendo um vasto e brilhante currículo atrás de si, com passagens vitoriosas, durante a década de 70, pelo Liverpool, onde ganhou tudo o que havia para ganhar (Campeonato, Taça, Taça UEFA e Taça dos Campeões Europeus), e pelo Hamburgo (Alemanha). Além disso, Keegan já havia conquistado duas "Bolas de Ouro" consecutivas (1978 e 1979), troféu destinado a premiar o melhor jogador da Europa.
Kevin Keegan
Segundo rezam as crónicas desta histórica e memorável partida, a equipa leonina entrou em campo com grande personalidade e ambição, não mostrando receio ou temor em relação ao Southampton e, muito menos, em relação à sua grande "estrela", Kevin Keegan. Aliás, cedo os "leões" se adiantaram no marcador, tendo Jordão apontado o golo inaugural, logo aos 2 minutos de jogo. Fruto de uma excelente exibição, a equipa leonina chegou ao intervalo a vencer por 3-0, tendo o defesa inglês Holmes marcado na própria baliza (21 minutos) e Manuel Fernandes feito o 3º golo, quase a findar a 1ª parte (42 minutos).
Na 2ª parte assistiu-se a uma natural reacção do Southampton que, ferido no seu orgulho, imprimiu uma forte toada atacante, conseguindo fazer dois golos no curto espaço de 2 minutos, aos 68 e 70 minutos, repectivamente, por Keegan (na marcação de uma grande penalidade) e Channon. Contudo, a equipa leonina não fraquejou nem se intimidou, mostrando então um forte espírito de grupo e uma grande capacidade de sofrimento, vindo a marcar, inclusivamente, o 4º golo, prestes a terminar o encontro (88 minutos), por intermédio de Manuel Fernandes que assim bisou na partida.

Estava consumada, pela primeira vez, uma vitória brilhante e inesquecível de uma equipa portuguesa em Inglaterra. Recordamos, a seguir, a constituição da equipa leonina que cometeu tamanha proeza:
Meszaros; Carlos Xavier, Zezinho, Eurico e Inácio; Ademar, Nogueira, Oliveira e Freire; Manuel Fernandes (2 golos) e Jordão (1 golo). Aos 55 minutos, Virgílio rendeu Nogueira e aos 79 minutos, Barão entrou para o lugar de Zezinho.
Resta acrescentar que no jogo da 2ª mão, realizado no Estádio José Alvalade, Sporting e Southampton empataram a zero, tendo o Sporting seguido em frente na prova.
Equipa-tipo leonina da época de 1981/82 que conquistou a "dobradinha".
Em cima (da esquerda para a direita): Eurico, Jordão, Meszaros,
Inácio, Virgílio e Oliveira.
Em baixo (mesma ordem): Ademar, Freire, Carlos Xavier,
Manuel Fernandes (cap.) e Nogueira.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Os 11 futebolistas leoninos que alcançaram um "hat-trick" europeu.

Desde que o Sporting se estreou, na época de 1955/56, nas competições europeias de clubes (já lá vão 56 anos) até hoje, apenas 11 jogadores leoninos conseguiram obter um "hat-trick".
Na verdade, um destes futebolistas, Mascarenhas de seu nome, alcançou um duplo "hat-trick", pois marcou 6 golos num só jogo, diante do Apoel Nicósia (Chipre), partida em que o Sporting venceu a equipa cipriota por 16-1 e cuja marca constitui, ainda hoje, recorde a nível europeu. Aliás, também Mascarenhas é, ainda hoje, o recordista de golos marcados num só jogo das competições da UEFA.
Por curiosidade, registe-se o facto de haver 2 jogadores, de entre os 11 que alcançaram um "hat-trick, que não são avançados (Pedro Barbosa e Oliveira).
Vejamos, então, a lista, por ordem cronológica, dos 11 futebolistas leoninos que fizeram um "hat-trick" na Europa:

- Época 1963/64 (Taça das Taças): Sporting - 16 / Apoel Nicósia(Chipre) - 1 (duplo "hat-trick" de Mascarenhas e "hat-trick" de Figueiredo);
- Época 1963/64 (Taça das Taças): Sporting - 5 / Manchester United (Inglaterra) - 0 (3 golos de Osvaldo Silva);
- Época 1970/71 (Taça dos Campeões Europeus): Sporting - 5 / Floriana (Malta) - 0 (3 golos de Lourenço);
- Época 1982/83 (Taça dos Campeões Europeus): Sporting - 3 / Dínamo Zagreb (ex-Jugoslávia) - 0 (3 golos de Oliveira);
- Época 1986/87 (Taça UEFA): Akranes (Islândia) - 0 / Sporting - 9 (3 golos de McDonald);
- Época 1987/88 (Taça das Taças): Sporting - 5 / Kalmar (Suécia) - 0 (3 golos de Paulinho Cascavel);
- Época 1990/91 (Taça UEFA): Sporting - 7 / Timisoara (Roménia) - 0 (3 golos de Cadete);
- Época 1995/96 (Taça das Taças): Sporting - 4 / Maccabi Haifa (Israel) - 0 (3 golos de Pedro Barbosa);
- Época 2001/02 (Taça UEFA): Sporting - 6 / Halmstads (Suécia) - 1 (3 golos de Jardel);
- Época 2004/05 (Taça UEFA): Dinamo Tblisi (ex-URSS) - 0 / Sporting - 4 (3 golos de Liedson);
- Época 2009/2010 (Liga Europa): Hereenveen (Holanda) - 2 / Sporting - 3 (3 golos de Liedson).

Liedson é o único jogador leonino que alcançou um "hat-trick" em dois jogos, sendo, inclusivamente, o jogador da História do Sporting com mais jogos realizados e mais golos marcados nas competições europeias de clubes, proeza notável e digna dos maiores elogios.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Emblema do Sporting (cromos 93/94)

As imagens que se seguem, são cromos, referentes à caderneta da Panini, intitulada de: "Futebol 93-94". Esta colecção foi gentimente cedida pelo amigo "Alfredo Nunes" do Blogue Cadernetas e Cromos .

Lemajic (cromos 93/94)

Costinha (cromos 93/94)

Nélson (cromos 93/94)

Peixe (cromos 93/94)

Leal (cromos 93/94)

As imagens que se seguem, são cromos, referentes à caderneta da Panini, intitulada de: "Futebol 93-94". Esta colecção foi gentimente cedida pelo amigo "Alfredo Nunes" do Blogue Cadernetas e Cromos .

Paulo Torres (cromos 93/94)

Valckx (cromos 93/94)

Figo (cromos 93/94)

Estádio José Alvalade (cromos 93/94)

Capucho (cromos 93/94)

As imagens que se seguem, são cromos, referentes à caderneta da Panini, intitulada de: "Futebol 93-94". Esta colecção foi gentimente cedida pelo amigo "Alfredo Nunes" do Blogue Cadernetas e Cromos .

Paulo Sousa (cromos 93/94)

Cherbakov (cromos 93/94)

Filipe (cromos 93/94)

Pacheco (cromos 93/94)

As imagens que se seguem, são cromos, referentes à caderneta da Panini, intitulada de: "Futebol 93-94". Esta colecção foi gentimente cedida pelo amigo "Alfredo Nunes" do Blogue Cadernetas e Cromos .

Balakov

Cadete (cromos 93/94)

Juskowiak (cromos 93/94)

As imagens que se seguem, são cromos, referentes à caderneta da Panini, intitulada de: "Futebol 93-94". Esta colecção foi gentimente cedida pelo amigo "Alfredo Nunes" do Blogue Cadernetas e Cromos .

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Equipa do Sporting (1983/84)

Em cima: Zézinho, Jordão, Melo, Gabriel, Venâncio e Oliveira.
Em baixo: Lito, Manuel Fernandes, Mário Jorge, Carlos Xavier e Romeu.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Os dois amores de Jesus Correia: O Hóquei em Patins e o Futebol.

Capa do livro sobre Jesus Correia da autoria de Vítor Santos.

Em 1954, o mítico e saudoso chefe de redacção do Jornal "A Bola", Vítor Santos, escreveu um livro de memórias relativas a esse grande atleta e desportista leonino que foi Jesus Correia, um dos "Cinco Violinos".
Esta obra, com o título "Entre dois amores: memórias de Jesus Correia", era uma colectânea de capítulos da biografia de Jesus Correia da autoria de Vítor Santos, os quais foram publicados, em forma de artigos, em várias edições do Jornal "A Bola", mais precisamente, entre 20 de Julho e 17 de Setembro de 1953.
Esta colectânea editada na forma de livro, era acompanhada e enriquecida por um prefácio do Tenente-Coronel Ribeiro dos Reis, então Director do Jornal "A Bola", e de 3 estudos/artigos sobre Jesus Correia, da autoria de Cândido de Oliveira (fundador e jornalista do Jornal "A Bola", ex-seleccionador nacional e ex-treinador do Sporting), Olivério Serpa e Emídio Pinto (atletas internacionais de Hóquei em Patins, companheiros de Jesus Correia).
Ao longo de 25 capítulos distribuídos por 167 páginas, intercaladas por fotos alusivas à carreira desportiva de Jesus Correia nas duas modalidades, Vítor Santos redige (com a colaboração de Afonso Lacerda) uma biografia magnífica, muito completa e pormenorizada, ricamente documentada, com inclusão de relatos e declarações, na primeira pessoa, do próprio Jesus Correia, apresentação de documentos oficiais e transcrição de excertos de notícias e artigos de jornais da época.
Estas memórias de Jesus Correia adquiriram há muito o estatuto de "clássico" dentro da bibliografia desportiva nacional e constituem, na verdade, uma obra intemporal, podendo e devendo ser lida em qualquer época e por quaisquer gerações de leitores, sejam ou não especialistas, conhecedores, apaixonados ou simples curiosos do fenómeno desportivo. Este livro lê-se de "um só fôlego" como é costume dizer-se das obras que prendem o leitor da primeira à última página.

Jesus Correia, um desportista exemplar e um atleta de grande categoria.

Atrevemo-nos a afirmar que Jesus Correia foi, de facto, um caso invulgar do desporto mundial, na medida em que foi um atleta de craveira extraordinária em duas modalidades bem distintas, o Futebol e o Hóquei em Patins, tendo sido internacional em ambas as modalidades e multi-campeão em qualquer delas, conquistando inúmeros títulos nacionais e internacionais, ao serviço do Sporting, do Paço de Arcos e da Selecção Nacional.
Depois de 9 anos ao serviço do Sporting, mais concretamente, entre as temporadas de 1943/44 e 1951/52, período de tempo durante o qual se sagrou por 6 vezes Campeão Nacional e conquistou duas Taças de Portugal e 2 Campeonatos de Lisboa, Jesus Correia abandona, aos 28 anos e no auge da carreira, o Sporting e o Futebol, optando por se dedicar exclusivamente ao Hóquei em Patins, no início da época de 1952/53.
Esta decisão surgiu na sequência de uma espécie de ultimato feito pela direcção leonina que confrontou o seu atleta com a obrigatoriedade de ter de optar, a tempo inteiro, por uma das duas modalidades. Alegando cansaço e dificuldades físicas em conciliar o emprego com as exigências dos treinos e jogos das duas modalidades, Jesus Correia preferiu o Hóquei em Patins em detrimento do Futebol.
Ao serviço do Paço de Arcos, clube no qual jogou durante 16 temporadas (entre 1941 e 1956), Jesus Correia sagrou-se por 8 vezes Campeão de Portugal e, em representação da Selecção Nacional, conquistou 6 Campeonatos do Mundo de Hóquei em Patins.
Tendo abandonado precocemente o Sporting e o futebol, com apenas 28 anos e no auge da carreira, pode-se imaginar o que Jesus Correia poderia ter conquistado mais em matéria de títulos no Futebol, pelo menos, durante mais 4 ou 5 anos, caso tivesse continuado a fazer parte daquelas fantásticas equipas leoninas das décadas de 40 e 50, que marcaram uma época no futebol português. Contudo, tal não impediu Jesus Correia de adquirir o estatuto de lenda do desporto português e consagrar-se como um dos maiores futebolistas da História do Sporting.

Vídeo: Sporting 0 - Nápoles 0 (1989/90)

1ª eliminatória da Taça Uefa (1ª mão)

SPORTING 0 - NÁPOLES 0

Estádio José Alvalade - 14 de Setembro de 1989
Árbitro: George Courtney (Inglaterra)

Equipa do SPORTING: Ivkovic (GR), João Luís, Luisinho, Venâncio, Leal, Douglas, Carlos Manuel (Cap), Carlos Xavier (saiu aos 68 min.), Valtinho (saiu aos 35 min.), Marlon e Paulinho Cascavel.

Treinador: Manuel José

Substituições: Fernando Gomes (entrou aos 35 min.) Ali Hassan (aos 68 min.)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Em vésperas de mais uma quadra natalícia o Armazém Leonino vem desejar a todos e em especial aos Sportinguistas um feliz e santo Natal. Festas Felizes!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Equipa de Juniores do Sporting 1986/87

Equipa do Sporting que disputou a final do Campeonato Nacional de Juniores em 1986/87. Esta foto foi tirada no antigo Estádio das Antas no jogo decisivo diante do Fc. Porto, no qual, viríamos a perder, e também perdemos o Campeonato. Desconhecêssemos na sua maioria os jogadores que compõem esta equipa, porém, podemos observar na fila de cima a contar da esquerda que o 4º jogador é: Jorge Cadete", que durante largos anos jogou na equipa principal sénior, que também acumulou a função de capitão em campo.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Jornal Sporting - A mais antiga publicação de clube da Europa!

Boletim: série VII - nº13 - Ano XXV (16 de Julho de 1949).

O Jornal "Sporting" é o orgão oficial do Sporting Clube de Portugal e é o mais antigo jornal de clube da Europa, contando já 88 anos de vida. Com efeito, a 31 de Março de 1922, sob a direcção presidida por Júlio de Araújo, saiu o número 1 do, então denominado, "Boletim Sporting Club de Portugal", que teve como primeiro director José Serrano.
À semelhança de outras situações ocorridas no Desporto em Portugal, uma vez mais, o Sporting assumiu o seu pioneirismo, neste caso, ao nível da imprensa desportiva nacional, tornando-se no primeiro clube português a editar um orgão privativo.
Esta publicação começou por ter o formato de um boletim de circulação interna, com 8 páginas e periodicidade quinzenal (pagamento facultativo de 2 escudos por semestre), tendo como principais objectivos aproximar os sócios e adeptos da vida do clube e criar um autêntico espírito clubista, tendo em vista a defesa firme e intransigente dos interesses do Sporting, quer junto da opinião pública, quer da imprensa da época.
Após várias interrupções na sua publicação, ocorridas durante determinados períodos dos anos 20, 30 e 40, o "Boletim Sporting Club de Portugal" reapareceu em meados da década de 40, passando então a publicar-se com regularidade.
Em Maio de 1952, o "Boletim Sporting Club de Portugal" passou a ter o formato de um jornal e passou a adoptar a denominação "Sporting", sendo Artur da Cunha Rosa o seu primeiro director. De então para cá, nos últimos 58 anos, o jornal sofreu várias remodelações e alterações, quer ao nível de conteúdos, quer ao nível de grafismo, nomeadamente, no que diz respeito ao seu logotipo, tendo ainda passado 32 directores pelo jornal.

Porém, naquilo que está na base da sua existência e constitui a sua verdadeira razão de ser, o jornal "Sporting" nunca mudou nem mudará, isto é, enquanto existir (por muitos e bons anos!), continuará a sua nobre e imprescindível missão: a defesa dos valores da sã convivência e salutar competição desportivas; a defesa da honra e dignificação do bom nome do clube; a promoção das suas modalidades e dos seus atletas; a informação e rescaldo dos eventos e competições em que o clube participa; a divulgação da sua rica História e do seu brilhante palmarés desportivo.
Convenhamos que não é tarefa pouca, mas é uma obrigação histórica deste grande jornal e grande clube para com os seus sócios e adeptos, que ao longo de várias gerações e de quase 89 anos de vida do seu jornal sempre apoiaram o Sporting, quer nas horas boas, quer nas horas más. Sigamos o exemplo do nosso querido Paulinho: É hora de apoiar! Sempre! Somos o 12º jogador!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Meneses - Entrevista ao Jornal Golo de: 31 Dezembro de 1980 a 6 de Janeiro de 1981

Entrevista de Meneses ao Jornal "GOLO", época 1980/81. Meneses, defendeu as nossas cores durante 5 épocas, precisamente, de 1977/78 a 1981/82. Menezes sagrou-se, por duas vezes, Campeão Nacional, nas épocas de 1979/80 e 1981/82 e venceu duas Taças de Portugal, nas épocas de 1977/78 e 1981/82.. Confira aqui o Baú de Meneses  no Armazém Leonino.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Equipa do Sporting 1962

Esta imagem é alusiva à equipa do Sporting em conjunto com os jogadores do União de Montemor, num jogo amigável em Montemor-o-Novo em 1962 - foto retirada de um livro dedicado a história do União. Desde já agradecemos ao blogue Arquivo Esperança de Lagos pelo envio desta imagem.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sporting recordista de finais consecutivas da Taça de Portugal.


Até hoje, em 70 edições já realizadas da Taça de Portugal (entre 1938/39 e 2009/10, não se tendo realizado as edições de 1946/47 e 1949/50), o Sporting marcou presença em 25 finais da competição, tendo conquistado 15 troféus (60% de vitórias nas finais em disputa).
Dessas 25 presenças leoninas na final do Jamor, há a registar um recorde curioso que, ainda hoje, é pertença do Sporting: é o clube com mais finais consecutivas disputadas da Taça de Portugal, num total de 5, entre as épocas de 1969/70 e 1973/74. Nestas 5 edições, 4 delas disputadas diante do Benfica, a equipa leonina conquistou 3 troféus (2 frente ao Benfica e 1 diante do Vitória Futebol Clube - Setúbal).
Indicamos, a seguir, os resultados dessas 5 finais consecutivas disputadas pelo Sporting no Estádio Nacional, no Jamor:

- Época 1969/70: Benfica - 3 / Sporting - 1 (golo de Peres).

- Época 1970/71: Sporting - 4 (golos de Dinis, Nélson, bis de Chico) / Benfica - 1.
O capitão leonino José Carlos ergue a Taça de Portugal.

- Época 1971/72: Benfica - 3 / Sporting - 2 (golos de Peres e Dinis) (após prolongamento).

- Época 1972/73: Sporting - 3 (Nélson, Yazalde e Tomé) / Vitória Futebol Clube - 2.
Hilário ergue a Taça de Portugal com Damas a seu lado.

- Época 1973/74: Sporting - 2 (Chico e Marinho) / Benfica - 1 (após prolongamento).

Equipa leonina que alinhou na 1ª final da Taça de Portugal realizada
após o 25 de Abril de 1974.
Em cima (da esquerda para a direita): Vagner, Alhinho, Nélson, Baltasar, Bastos e Dinis.
Em baixo (mesma ordem): Manaca, Marinho, Damas (cap.), Paulo Rocha e Dé.

Na tribuna de honra do Estádio Nacional, o capitão e guardião leonino
Vítor Damas ergue orgulhoso a 1ª Taça de Portugal conquistada após
a "Revolução dos Cravos", na presença do Presidente da República
António Spínola (ao lado de Damas) e do 1º ministro (1º governo provisório)
Adelino da Palma Carlos (ao lado de Spínola).

No total dos 5 jogos, o Sporting marcou 12 golos e sofreu 10 golos. O melhor marcador leonino foi o avançado Chico, com 3 golos, seguido de um conjunto de 3 jogadores, todos com 2 golos apontados (Peres, Dinis e Nélson).

O avançado Chico.

Como curiosidade, registe-se o facto de apenas 4 jogadores leoninos terem marcado presença em todos os jogos dessas 5 finais. Esses 4 "leões" resistentes foram Damas, Nélson, Marinho e Dinis.