Fernando José Tomé da Costa, que ficou conhecido, no meio futebolístico, por Da Costa, nasceu, no Brasil, a 11 de Abril de 1953, tendo falecido há cerca de 2 ou 3 anos, embora neste momento desconheçamos a data e o ano exactos em que tal ocorreu.
Da Costa ingressou no Sporting no início da época de 1974/75, tendo representado os "leões" durante 4 temporadas, até ao final da época de 1977/78.
Ao longo daquelas 4 épocas, Da Costa realizou um total de 89 jogos, dos quais 73 a contar para o Campeonato Nacional, tendo marcado 5 golos. A estreia de Da Costa com a camisola do Sporting ocorreu a 13 de Outubro de 1974, no Estádio José Alvalade, em jogo a contar para a 6ª jornada do campeonato, tendo o Sporting goleado o Atlético por 6-1.
Ao serviço do Sporting, Da Costa conquistou apenas uma Taça de Portugal, referente à época de 1977/78, tendo os "leões" derrotado, na finalíssima, o F.C. Porto, por 2-1, após empate (1-1) no 1º jogo da final.
Dos vários "derbies", frente ao velho rival da Luz, em que Da Costa participou, salientamos dois que envolvem directamente o defesa esquerdo brasileiro, o qual foi, por motivos diferentes, protagonista de ambos, infelizmente pela negativa. Os dois jogos a que nos referimos ocorreram ambos na temporada de 1975/76, temporada esta, aliás, de má memória para os sportinguistas, já que, pela 1ª e única vez na sua história, o Sporting, treinado na altura por Juca, ficou de fora das competições europeias da época seguinte (1976/77), em virtude do 5º lugar obtido na referida época de 1975/76.
No 1º "derby" da temporada, realizado no Estádio da Luz, em jogo referente à 14ª jornada do campeonato, disputado a 28 de Dezembro de 1975, Benfica e Sporting empataram a zero, mas o Sporting teve uma soberana oportunidade de inaugurar o marcador, beneficiando de uma grande penalidade, aos 30 minutos da 1ª parte. Acontece que Da Costa, chamado a marcá-la, rematou por cima da barra, gorando-se, assim, uma excelente oportunidade de golo.
No jogo da 2ª volta, disputado no Estádio José Alvalade, a 23 de Maio de 1976, a contar para a 29ª jornada (penúltima) do campeonato, o Sporting foi derrotado pelas "águias", por 3-0, mas para tal muito contribuiu Da Costa, uma vez que este acabaria por ser expulso por agressão (cartão vermelho directo), estavam decorridos apenas 22 minutos de jogo, deixando o Sporting em inferioridade numérica durante praticamente 70 minutos.
Este jogo teve também a particularidade curiosa e algo inédita de o árbitro designado para apitar este jogo ter faltado, tendo que se recrutar um árbitro da assistência, recaindo a escolha em Nemésio de Castro, o qual teve que abandonar a bancada, onde tranquilamente se encontrava, para apitar o "derby", sempre emotivo e escaldante!
Ficaram assim relatados dois momentos infelizes da passagem do temperamental Da Costa pelo Sporting, apesar do defesa brasileiro ter realizado boas exibições de "leão ao peito" durante as 4 temporadas que passou em Alvalade, sobretudo, nas épocas de 1975/76 (24 jogos) e 1976/77 (25 jogos), nas quais foi um dos jogadores do Sporting mais utilizados no campeonato.
Na foto em cima, podemos ver o momento em que Da Costa, frente ao guarda-redes benfiquista José Henriques, desperdiça, de forma inglória, a grande penalidade.
4 comentários:
o Da costa ja morreu ha mtos mais anos.
teve um grave acidente de viaçao a seguir a um portimonense-sporting a meio da epoca 77.78,e abandonou o futebol.
penso q faleceu nem finais de 81 vitima de um acidente,ja no brasil
Lembro-me bem de Da Costa jogar, mas nunca tinha sabido da sua morte.Obrigados.
Olha que pontaria...escolher um benfiquista dos quatro costados na bancada para ir apitar o jogo...
De facto o Da Costa já morreu há mais tempo do que foi dito no texto.
Estive presente na festa de homenagem que lhe fizeram. Foi um jogo de antigas glórias do clube contra os actuais jogadores da altura.
No entanto, houve um jogador que alinhou na equipa das antigas glórias e que nunca envergou a camisola leonina. Pelo contrário ganhou fama com a camisola encarnada.
Quem era esse jogador?
Eu digo, foi o Torres, o bom gigante grande exemplo de homem honesto e vertical amigo do seu amigo.
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