Duílio Dias Júnior, nascido a 13 de Março de 1957, em Curitiba, no Brasil, foi um dos bons defesas centrais que passaram pelo Sporting durante a 2ª metade da década de 80.
Duílio ingressou no Sporting no início da época de 1985/86, tendo-se estreado de "leão ao peito" a 28 de Setembro de 1985, no Estádio José Alvalade, em jogo a contar para a 5ª jornada do campeonato nacional daquela temporada, tendo o Sporting vencido a Académica de Coimbra por 2-0.
Duílio permaneceu em Alvalade durante 3 temporadas, entre 1985/86 e 1987/88, tendo, nesse período de tempo, realizado um total de 80 jogos e marcado 6 golos. Ao longo das 3 épocas em que vestiu a camisola do Sporting, Duílio fez dupla central com vários defesas leoninos, casos de Virgílio, Morato e Venâncio, tendo sido, com este último, que Duílio fez mais vezes dupla no centro da defesa dos "leões".
Na primeira e até metade da 2ª temporadas ao serviço do clube de Alvalade, apesar de várias vezes utilizado, Duílio não se conseguiu afirmar plenamente como titular indiscutível da defesa leonina, porém, a partir de Janeiro de 1987 e até ao final da 3ª e última temporada (1987/88), o central brasileiro assumiu-se como defesa titularíssimo dos "leões".
Em matéria de conquistas, Duílio apenas venceu uma Supertaça "Cândido de Oliveira", na época de 1987/88, com uma dupla vitória do Sporting diante do Benfica, na Luz e em Alvalade, respectivamente, por 3-0 e 1-0.
No final dessa época, então já com 31 anos, Duílio abandonou o Sporting, ingressando no Estrela da Amadora, clube que representou durante duas temporadas e no qual se afirmou como o grande "patrão" da defesa estrelista, fazendo dupla com Pedro Barny, o qual, curiosamente, também viria a representar o Sporting, na época de 1992/93.
A Taça de Portugal que havia fugido a Duílio, então ao serviço dos "leões", na temporada de 1986/87, na final diante do Benfica (derrota por 2-1), conquistou-a à 2ª tentativa, na sua 2ª época (1989/90) na Amadora, numa final que se decidiu em 2 jogos, com empate (1-1) no 1º jogo e vitória (2-0) na finalíssima, diante do Farense.
No final dessa temporada, aos 33 anos, Duílio decidiu colocar um ponto final na sua carreira, tendo deixado, durante as 5 épocas em que actuou em Portugal, uma imagem, não apenas de um futebolista sério, honesto e profissional, mas, igualmente, de um bom defesa central, com uma excelente capacidade de liderança e uma forte presença física no eixo da defensiva, e, ainda, dotado de um bom posicionamento em campo, de uma boa técnica individual e de um potente remate de fora da área.
2 comentários:
Um excelente jogador, que não foi tão bem aproveitado como podia ter sido.
Às vezes arrancava com cada golão, o tipico pé-canhão. Assisti ao jogo da 2ª mão da supertaça de 87/88 contra o Benfica, ganhámos 1-0, julgo que a jogada do golo pertence-lhe!
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